quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Esquema da aprendizagem baseada no saber


A explicação desse esquema se encontra no link da postagem abaixo

Postado por Thiago de Melo Augusto

Futuro do administrador

" O aprendizado como um modo de ser apresenta sete qualidades importantes no ambiente turbulento atual: o aprendizado autodirigido, o criativo, o expressivo, o de sentimentos, no trabalho, o contínuo e o reflexivo. Um outro modelo apresenta o aprendizado baseado no S.A.B.E.R, que significa selecionar, articular, batalhar, examinar e recomeçar. É um processo estratégico, que parte de uma meta de aprendizado, passa pelo planejamento, implantação e acompanhamento num processo cíclico. Considera-se que o administrador do futuro deve se conscientizar do seu papel nas organizações e se responsabilizar pelo seu próprio aprendizado, tornando-se um eterno aprendiz na busca de novas formas para administrar uma empresa que se renova através da aprendizagem e se transforma continuamente."

texto escrito por

Rejane Dos Santos Cavalcanti
leia mais no site
http://www.administradores.com.br/artigos/qual_o_futuro_do_administrador/21087/

postado por Thiago de Melo Augusto

General Motors e Ford não têm “plano B” nos EUA

Só a montadora americana Chrysler tem plano de contingência no caso de ser obrigada a pedir concordata. General Motors e Ford, não, segundo disseram os principais executivos das três empresas, no segundo dia de depoimento no Congresso dos EUA para discutir a ajuda de US$ 25 bilhões solicitada ao governo para atravessar a crise econômica.

Os executivos repetiram boa parte do que disseram um dia antes, quando confirmaram as quantias que pedem ao governo. A GM precisa de US$ 10 bilhões a US$ 12 bilhões, a Ford, de US$ 8 bilhões, e a Chrysler, de US$ 7 bilhões.

Democratas e republicanos seguem divergindo sobre como evitar o colapso das três companhias. O presidente da mesa da Câmara, Barney Frank, indagou como o governo poderia justificar o resgate de banqueiros e seguradores e negar ajuda às montadoras.

O presidente da Chrysler, Robert Nardelli, disse que a companhia tem “olhado para todos os aspectos” de um potencial pedido de concordata e tem buscado consultores para ajudá-la a pensar nessa possibilidade. Para Rick Wagoner, da GM, a companhia estudou a possibilidade da concordata, mas concluiu que isso provavelmente a forçaria a “liquidar a companhia porque não teria qualquer receita”. A GM “concluiu que deve colocar todos os esforços para evitar a concordata” e não trabalha em um plano de contingência. Já o presidente da Ford, Alan Mulally, também avaliou a hipótese da concordata e disse que não é uma opção viável.

Os três executivos deram a entender que não aceitariam salário de US$ 1 em troca de ajuda do governo, como fez o ex-chefe da Chrysler, Lee Iacocca, nos anos 80. As ações da Ford caíram 25% e as da GM, 9,71%, para abaixo de US$ 3, o menor valor em 66 anos. A empresa alemã de energia solar SolarWorld disse estar disposta a adquirir as fábricas da Opel na Alemanha, mas a GM disse que não estão à venda.

“Preocupante”

O presidente da Renault-Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn, definiu a crise financeira como “muito grave e preocupante”, alertando que o setor automobilístico não sairá ileso. Na inauguração do Salão do Automóvel de Los Angeles (EUA), ele afirmou que “todos serão afetados pela crise”, lembrando que outubro foi o pior mês em 25 anos para as vendas de automóveis nos Estados Unidos.

Fonte: O Estado de S. Paulo

Postado por Cristiano

TGA, o alicerce da formação do Administrador

Estamos chegando ao final do 1º período de nosso curso. Este é o momento em que devemos analisar tudo que foi realmente relevante nesse processo de aprendizagem.

Durante esse período questionamos diversas coisas:

"Qual a importância dessa disciplina?"
"Em que irei aplicar essa matéria?"
"Como esse conteúdo fará a diferença em minha atuação profissional?"

E muitos de nossos questionamentos permanecem sem resposta... Mas, com certeza, adquirimos conhecimento e experiência para os próximos períodos.

No começo do curso li um texto sobre a importância da Teoria Geral da Administração na formação do administrador, porém não postei no blog...
Acredito que esse é um bom momento para postá-lo aqui, já que podemos analisar o nosso comportamento diante da importância dessa disciplina em nossa formação e, quem sabe, melhorá-lo no próximo semestre.

Segue um trecho do texto:

"A Teoria Geral da Administração mostra o efeito cumulativo e gradativamente abrangente das diversas teorias com suas diferentes contribuições e diferentes enfoques. Todas as Teorias Administrativas são válidas, embora cada qual valorize uma, ou alguma das cinco variáveis básicas. Na realidade, cada teoria administrativa surgiu como uma resposta aos problemas empresariais mais relevantes de sua época. E, neste caso, todas elas foram bem-sucedidas ao apresentarem soluções específicas para tais problemas. De certo modo, todas as Teorias Administrativas são aplicáveis às situações atuais, e o Administrador precisa conhecê-las bem para ter a sua disposição um naipe de alternativas adequadas para a situação.
À medida em que a Administração se defronta com novas situações que surgem no decorrer do tempo, as doutrinas e Teorias Administrativas precisam adaptar suas abordagens ou modificá-las para continuarem úteis e aplicáveis."
Acesse o texto na íntegra em:
http://www.cramg.org.br/Downloads/TGA_o_alicerce_do_administrador.pdf


(O texto em questão também já foi postado no blog admcefetmg2008.2@gmail.com).


Postado por Ludimilla.

Conhecer psicologia ajuda a se dar bem nas relações de trabalho


A psicologia estuda o comportamento humano e, por meio dela, podemos nos relacionar melhor com as pessoas, tanto em âmbito pessoal quanto profissional.
"Quando você entende o que te leva a apresentar determinadas atitudes, fica mais fácil melhorar. Você compreende o que te deixa frustrado, feliz, ansioso e, no dia-a-dia, lida melhor com os outros", explica o psicólogo, consultor de empresas e palestrante, Rogerio Martins.Foco nos sentimentos
O primeiro passo para ser mais tolerante com as pessoas e compreendê-las é entender a si próprio, segundo Martins. "Ao descobrir as origens dos próprios sentimentos e reações, o profissional passa a analisar de forma mais crítica o comportamento do próximo e evita julgamentos prévios", afirma ele.
Supondo que seu chefe tenha sido injusto em determinado momento. Vale a pena questionar por que isso aconteceu, antes de "devolver na mesma moeda". Será que não se trata de uma pessoa insegura? Será que você não tem dado atenção suficiente a ele? Uma das coisas mais importantes que podemos aprender é que o ser humano gosta de atenção, gosta de ser ouvido.
O importante é saber ouvir o próximo, observar e analisar suas atitudes, sem partir de preconceitos. Quem faz terapia, por exemplo, pode transpor o que aprendeu com o psicoterapeuta para o dia-a-dia.Segundo o consultor, ninguém precisa se formar em psicologia para se valer de seus conhecimentos no trato com o próximo. É possível ler, fazer cursos rápidos, contratar um coach ou até mesmo fazer terapia. A diferença, explica Martins, é que, enquanto a terapia cuida dos sentimentos no geral, podendo ou não levar em conta questões profissionais, o coaching costuma focar no crescimento profissional.

Fonte: InfoMoney

Postado por Janaina

Brasil a um passo de liderar integração das bolsas latino-americanas

A América Latina será em breve um mercado financeiro unificado, que fará frente a Londres e Nova York. Esta é, ao menos, a vontade e a visão das bolsas latino-americanas que, lideradas pela brasileira BM&F Bovespa, possibilitarão que investidores negociem papéis de empresas locais e estrangeiras. As conversas entre os diretores dos mercados locais já estão em curso. "Estamos conversando com todo mundo e queremos começar a colher os frutos em 2009, quando haverá condições de resultados concretos desta integração", afirmou à InfoMoney o diretor executivo de desenvolvimento e fomento de negócios da bolsa brasileira, Paulo de Sousa Oliveira Júnior. O continente segue, assim, um processo que é global. Primeiro, as bolsas desmutualizam, depois abrem capital e, então, anunciam fusões. As brasileiras foram pioneiras e, em junho, a BMV (Bolsa Mexicana de Valores) também lançou ações. "Este é o nome do jogo hoje. O mercado financeiro está passando por uma grande transformação", disse à InfoMoney Pedro Zorrilla Velasco, co-CEO da BMV. Há dois grandes exemplos no mundo. O primeiro é a Nyse Euronext, cuja fusão realizada em abril do ano passado uniu bolsas de valores e de derivativos em cinco países diferentes. O outro é o CME Group, resultado da junção da CME (Chicago Mercantile Exchange), Cbot (Board of Trade of the City of Chicago) e Nymex (New York Mercantile Exchange).
Fonte: InfoMoney
Postado por Janaina.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Barack Obama é a solução ?

Todos estão apostando suas fichas em Obama,mas será ele responsável pela cura dessa crise global.De maneira manipuladora a imprensa elegeu o seu candidato"negro" sem citar fatos ocorridos na vida de Obama que poderiam ter comprometido sua candidatura,a mídia também criou em sua mulher uma visão de um super herói em quadrinhos na versão mais pura da existência ficcional.Outro dia escutei na rua que Obama seria um novo king ou Mandela, mas se os americanos acham que serão perdoados pelos seus pecados por essa candidatura, eles estão muito enganados,o radicalismo islâmico já o considera um "branco" fantasiado de "negro".
Devemos esperar e ver o resultado dessa eleição nada democrática , mas se a crise permanecer saibam , o culpado não é você, nem eu , nem o Osama, muito menos o Obama .O verdadeiro culpado é a mídia americana que inventou esse novo capitalismo.

escrito e postado por Thiago de Melo Augusto

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

O vídeo passado na última aula nos proporciona diversas reflexões. Devemos questionar o nosso papel na sociedade como cidadãos, consumidores, seres humanos e, principalmente, como futuros gestores de empresas que, atualmente, são as grandes responsáveis pela degradação do meio ambiente.

"O mundo dá voltas" é um pequeno vídeo que retrata, de maneira cômica, os resultados das práticas que estamos adotando para o desenvolvimento econômico de nossa sociedade.

Acredito que, desde já, devemos pensar em como fazer a diferença para mudar a realidade na qual estamos inseridos.

Postado por Ludimilla.

domingo, 23 de novembro de 2008

MENOS LUCROS, MAIS SALÁRIOS

Salários contra lucros
A liquidez de hoje cria as bolhas de amanhã e a recessão de depois de amanhã. Caso se queira romper esta engrenagem infernal, não há mais que uma solução: fechar as torneiras que alimentam o setor financeiro. O principal é o retrocesso salarial. Ele está no fundamento da crise, como explica Michel Aglieta: "A evolução do salário real e da produtividade foram desconectados, provocando uma modificação da repartição do lucro. Como manter, nessas condições, o crescimento nos países ricos? Foi preciso separar a despesa da renda, estimulando o consumo pelo crédito".
Essa tendência de baixa dos salários foi reforçada pela mundialização, como sublinha Frédéric Lordon, no seu último livro (1):"Também a concorrência "rasteira" entre países de padrões sociais e ambientais totalmente díspares provoca ajustes salariais por baixo, cujos termos são agora muito bem conhecidos: intensificação do trabalho, planos sociais em série e, sobretudo, pressão constante sobre os salários".
Essa análise é compartilhada hoje, inclusive, pelos organismos internacionais como o FMI, a OCDE ou a Comissão Europeia (2). Raros são aqueles que contestam tal entendimento. Mas é o caso de um editorialista do Echos que ousa afirmar: "Não, os assalariados não são sacrificados!"
Na França, a parte relativa aos salários está quase estabilizada, depois de vários anos, mas a um nível historicamente muito baixo, inferior ao dos anos 1960. O jornalista procura justificar esta situação invocando o nível de investimentos: "as empresas renovam suas máquinas mais frequentemente que antes (...) elas têm mais capital a amortizar". Este argumento é completamente equivocado. Eis a questão. A realidade óbvia, na verdade, é diferente: a participação dos salários diminuiu e a dos lucros aumentou. Mas as empresas, nem por isso, passaram a investir. Comparando o período 2000-2006 às duas décadas precedentes, um relatório da ONU mostra que num grande número de países, incluída a França, a taxa de investimento caiu, a despeito do aumento dos lucros no valor acrescentado.
A conclusão vem por si mesma. É preciso modificar o compartilhamento das riquezas: menos dividendos, mais salários e investimentos sociais. A margem de manobra é considerável, já que os dividendos distribuídos pelas sociedades não-financeiras representam, hoje, 12% de sua massa salarial, contra 4%, em 1982.
E seria intolerável que, nos próximos meses, as empresas demitam, alonguem a duração do trabalho e bloqueiem os salários, tudo isso para poderem continuar a irrigar seus acionistas. Mesmo deixando de lado o benefício social de uma tal redistribuição, a economia, não se conduzirá pior. Isso não impedirá as empresas de investir. Sua sacrossanta competitividade não será abalada, porque o aumento dos salários será compensado pela baixa dos dividendos. E as finanças serão, assim, descarregadas na direção da economia real.
Mas este é um esquema um pouco abstrato, porque implica uma redução drástica de privilégios da pequena esfera social que aproveitou bem o neoliberalismo. Os rentistas não se submeterão de bom grado à "eutanásia" que recomendava Keynes, no dia seguinte à crise de 29. A questão, no fundo, não é somente a repartição dos lucros, mas também a repartição do poder de decisão.
Tradução do francês: Nilson Dalledone, Prof. Dr., São Paulo/São Paulo/Brasil
(1) Frédéric Lordon, Jusqu'à quand ? Pour en finir avec les crises financières, Raisons d'agir 2008. Leitura imprescindível!
(2) Ver as referências em: http://tinyurl.com/parsal
Postado por Daniel

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Os melhores MBAs do Brasil

Conheça os 100 cursos aprovados por mais de
5 000 alunos e as mais conceituadas escolas de negócios do país
Por Fabiana Corrêa


Em sua 9a edição, o Guia VOCÊ S/A – Melhores MBAs no Brasil avaliou 88 escolas, que inscreveram 269 cursos em todo o país. O número é um recorde — 28% maior que o do ano passado — e mostra a importância da pesquisa, que é a principal referência em educação executiva no país. Conduzido pela equipe da revista você s/a com o suporte da Nielsen, o estudo avaliou a qualidade dos cursos, a duração e os recursos tecnológicos que cada instituição oferece aos alunos. A menção das escolas por diretores de recursos humanos de grandes empresas, que também são convidados a responder à pesquisa, é outra forma de validar o ranking que apresentamos. Tudo isso compõe a nota total dos MBAs e contribui para a formação do Índice de Qualidade Acadêmica (IQA), apontado no ranking final. A pesquisa revelou que mais alunos estão pagando pelo curso. Hoje, seis em cada dez profissionais bancam um MBA, ante 52% em 2007. Sinal de que cada vez mais pessoas tomam as rédeas do próprio desenvolvimento. O investimento dos alunos se reflete em aumento salarial na maior parte dos casos. Neste ano, os contemplados foram 61% dos que concluíram o curso, ante 58% no ano passado. Esses números foram colhidos com as respostas de mais de 5 000 alunos e ex-alunos das escolas inscritas, que participaram da pesquisa online. Para fazer parte do ranking, a instituição inscreveu programas com mais de 360 horas de duração, realizados no Brasil e credenciados pelo Ministério da Educação. Após essa fase, foram escolhidas também as melhores escolas de negócios do país, entre as que classificaram ao menos três cursos em três categorias diferentes entre as avaliadas (finanças, tecnologia da informação, recursos humanos, marketing, MBA Executivo e mestrado profissional).
Clique para ver o ranking completo:
Revista Você S.A.


Postado por Janaina

Sugestão de leitura: "A Estratégia do Oceano Azul"

De W. CHAN KIM RENEE MAUBORGNE
Em busca de um crescimento sustentável e lucrativo, de olho em fatias generosas do mercado e trabalhando para tornar seus produtos — ou serviços — diferenciados em meio à concorrência, muitas empresas entram numa roda-viva de competição bruta, pesada.O resultado dessa “batalha” é um “oceano vermelho”, nascido da luta sangrenta entre rivais por um potencial de lucros muitas vezes decrescente. Esse é o problema, segundo W. Chan Kim e Renée Mauborgne, autores de A Estratégia do Oceano Azul. Eles ensinam: “Não concorra com os rivais — torne-os irrelevantes”.Kim e Mauborgne também avisam: é bem pequena a probabilidade de uma estratégia convencional se transformar em crescimento lucrativo no futuro. Aliás, bons e maus exemplos disso na Europa, na Ásia e nos Estados Unidos estão no livro. Em síntese: ao invés da luta sangrenta no “oceano vermelho” da competição nos moldes conhecidos, deve-se criar estratégias inovadoras para desbravar “oceanos azuis” de espaços inexplorados de mercado.Muitas empresas acabaram se perpetuando não pela continuidade de suas operações, mas depois de passarem por mudanças e rupturas significativas — Du Pont, Swatch, General Electric, Accor são empresas do Oceano Azul que reinventaram seus setores, criando valor único para seus clientes e, conseqüentemente, valor sustentável para seus acionistas, empregados, fornecedores e para a sociedade”, comenta — no Prefácio à Edição Brasileira — André Ribeiro Coutinho, diretor e um dos consultores da Symnetics, que realizou a revisão técnica dessa tradução. Ele cita como exemplos de empresas nacionais que realizaram “inovações de valor” as Casas Bahia (“pela idéia genial de um varejo para atender consumidores das classes C e D”) e a Gol Linhas Aéreas (“que vem transformando o setor de aviação brasileira”).

Editora: Campus
Categoria: Estratégia nas Organizações
Postado por Janaina

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O papel do Administrador no Empreendedorismo

“Não inovar é a única e maior razão para o declínio das organizações existentes. Não saber administrar é a única e maior razão para o fracasso de novos empreendimentos.”

Autor: Peter Drucker

Os profetas do empreendedorismo estavam certos: para uma economia funcionar, é necessário empreender. O empreendedorismo conduz ao desenvolvimento econômico, gera e distribui riquezas e benefícios para a sociedade. Os empreendedores são realmente os grandes propulsores da economia.Tenho especial admiração pelo esforço que diversas instituições como o SEBRAE, o IEL, a ENDEAVOR, a ANPROTEC, além de universidades, incubadoras e empresas juniores, têm dedicado à disseminação da cultura empreendedora. Porém, é importante nos questionarmos: empreender apenas é o suficiente?Tenho calafrios sempre que visito a página do IBGE. Em um estudo realizado no ano 2000, constatou-se que a cada 10 novas empresas criadas, outras 6,45 são fechadas. Logicamente, é no sentido de atenuar esse quadro que a disseminação do espírito empreendedor encontra a sua principal razão. Por outro lado, parece-me que temos empreendedores de mais e (bons) administradores de menos.A situação é a seguinte: aproximadamente 93% das empresas criadas a cada ano são compostas por apenas quatro pessoas. Também existe uma forte relação entre o porte do empreendimento e as suas condições de sucesso: quanto menores as empresas, maior a taxa de mortalidade. As entidades citadas no início do artigo concentram-se em dotar os empreendedores com as ferramentas básicas da gestão empresarial. O que podemos perceber é que tais conhecimentos não têm sido o suficiente para garantir-lhes um lugar ao Sol.Os empreendedores acabam se deparando com situações não previstas em seu plano de negócios e aí entra uma nova variável não incluída no estudo do IBGE: quanto menor for o conhecimento do empreendedor em Administração de Empresas, maior a possibilidade de fracasso de seu empreendimento.Deve-se acabar com a ilusão de que apenas empreender é o suficiente. É preciso que se entenda que uma empresa se constrói no dia-a-dia, através de um fluxo contínuo de resolução de problemas, gerenciamento de conflitos e de jogos de interesse, tomada de decisões, relacionamento com clientes e fornecedores, gestão de pessoas e de recursos - um processo intenso de planejamento, organização, direção e controle, para relembrar as funções clássicas delineadas por Fayol. Em resumo: os empreendimentos precisam ser administrados para que possam gerar resultados satisfatórios e progredir.Peter Drucker já afirmava que tentar dissociar a Administração de Empresas do Empreendedorismo seria o mesmo que dizer que “a mão do violinista que dedilha as cordas e a mão que comanda o arco são ‘adversárias’ ou ‘mutuamente exclusivas’”. O empreendedor deve saber administrar, assim como o administrador também deve ser dotado de forte espírito empreendedor. Somente assim construiremos empresas duradouras e bem sucedidas.E então: o espírito empreendedor é necessário? Sim. É fundamental. Mas esse espírito precisa encontrar um corpo capaz de administrar negócios, senão de nada adianta...
Postado por Jancler.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

O maior obstáculo à mudança somos nós!


14 11 2008

A palavra Mudança mete medo a toda a gente. Mesmo que venha acompanhada de alguma promessa de adrenalina, mesmo que nasça de um desejo nosso, a verdade é que assusta sempre trocar o conhecido pelo desconhecido. É por isso que, às vezes, mesmo sem saber bem porquê, resistimos enquanto podemos, e resistimos ainda mais se não resulta de uma vontade nossa, nem fomos envolvidos no planeamento da estratégia de mudança. Não admira, por isso, que o estudo "Como Fazer Funcionar a Mudança", levado a cabo pela IBM junto de 1500 executivos de 15 países, tenha concluído que os gestores que conseguem promover a mudança nas suas empresas são aves raras.
Se julga que é por falta de meios desengane-se, porque as empresas que chegaram à meta tinham o mesmo orçamento adjudicado à mudança do que aquelas que não chegaram lá. Nem tão-pouco uma questão de vontade, porque o estudo indica que os empresários percebem perfeitamente que numa economia dinâmica, e em períodos de crise, as empresas só sobrevivem se forem capazes de antecipar a mudança, estando preparadas para reagir da forma mais inteligente. Pois é, a má notícia é que o principal obstáculo a «fazer as coisas de forma diferente» é constituído pelas pessoas.
Então, como é que se explica o êxito dos 20% que conseguem cortar a meta, e dos 40% que quase chegam lá? A IBM estudou a fundo os casos de sucesso, para vir dizer que o segredo dos Mestres da Gestão, como lhes chamam, é composto de quatro ingredientes.


1. Capacidade de delinear objectivos realistas, sem se iludirem acerca das dificuldades que vão encontrar pelo caminho.
2. Capacidade para definir uma estratégia consistente e estruturada (o contrário da gestão por impulsos, tão comum!).
3. Talento para envolver no projecto a totalidade da equipa e
4. Possuir a visão necessária para compreender que nem tudo se compra com dinheiro, nomeadamente a criatividade e o entusiasmo.

Não é fácil, mas neste canto à beira-mar plantado precisávamos de mais cinturões negros na arte da gestão, precisávamos.

Isabel Stilwell editorial@destak.pt
Postado por Janaina

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Sugestão de leitura: "O Verde que vale ouro"

Estamos vivendo em um período onde as corporações de todo o mundo estão cada vez mais atuantes nos suprimento das necessidades sociais. O papel que antes pertencia ao Estado, agora é dividido entre o setor público, privado e entre as organizações de caráter social. O foco na responsabilidade social corporativa chegou para ficar e atrelado a isso temos o tema da sustentabilidade, que é uma das principais preocupações das grandes organizações nas últimas décadas.
Em O verde que vale ouro, os autores Daniel Esty e Andrew Winston exploram o que todas as empresas precisam saber para administrar os desafios ambientais da nossa época e mostra como a criação de um programa de sustentabilidade poderá trazer benefícios a curto e médio prazo para a imagem e produtividade corporativa.
Baseado em anos de experiência dos autores e em centenas de entrevista com líderes do mundo inteiro, este livro mostra como as empresas geram valor duradouro - cortando custos, reduzindo riscos, aumentando a receita, fortalecendo sua imagem e criando marcas mais fortes – incorporando as considerações ambientais às estratégias de negócios.
Na obra, são observados cases de corporações com atuação mundial, como BP, Toyota, IKEA, GE e Nike, que criaram propostas sustentáveis de sucesso. E também orientações que mostram como atingir os objetivos em meio a um novo e complexo mundo de escassez de recursos, restrições regulatórias e crescente pressão dos stakeholders pela responsabilidade sócio-ambiental.
E finalmente, os autores apontam também, os caminhos que essas empresas seguiram para conquistar a preservação do meio ambiente, o fortalecimento de sua imagem e obter vantagem competitiva no mercado.
Editora
Campus- Elsevier
Categoria: Educação e Referência - Finanças Pessoais
Preço: R$ 49,90

Postado por Ludimilla.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

A Gestão do Setor Público e a Competitividade Brasileira

Por Vicente Falconi Campos - Engenheiro, MSc. e PhD. Professor Emérito da UFMG. Sócio Fundador e Consultor Sênior do INDG (Instituto de Desenvolvimento Gerencial). Membro dos Conselhos de Administração da AmBev, da Sadia e do Unibanco.

O administrador público ou privado que não conhece método gerencial sempre acha que o que conhece de gerenciamento já é o suficiente. Realmente, uma boa liderança aliada ao conhecimento dos processos pode resultar em uma boa administração. No entanto, na década de 90, os empresários brasileiros descobriram que, além da liderança e do conhecimento do negócio, eles poderiam ganhar muito mais se adotassem o método gerencial PDCA pelo envolvimento de todas as pessoas da empresa. Foi assim que o setor empresarial brasileiro se fortaleceu quando comparado com os de outros países que não fizeram o mesmo trabalho. As empresas brasileiras que estão tendo sucesso na globalização foram profundamente submetidas ao método gerencial em sua busca de produtividade.


Leia na íntegra em: http://www.fnq.org.br/site/ItemID=1427/366/default.aspx

Postado por Isabella.

O Dano Causado por Décadas de Erosão da Confiança e da Democracia
BENJAMIN BARBER
O famoso teórico norte-americano da democracia republicana radical, Benjamin Barber, argumenta neste artigo que as raízes da turbulência financeira também se encontram no déficit democrático. Restabelecer a confiança cívica é crucial para que a economia funcione numa sociedade democrática.

Os remédios econômicos da crise fiscal seguem frustrando a quem os respalda politicamente. Na segunda-feira fatídica em que o Congresso se negou a aprovar o plano de resgate de 700 bilhões de dólares, o mercado caiu 477 pontos. Alguns dias depois, quando o Congresso recuou e aprovou o plano de resgate dos 700 bilhões, o mercado caiu quase 800 pontos. Desde então tem dado voltas com fúria, levando os mercados da Grã Bretanha, Europa continental e Ásia à beira do abismo. O que acontece, uma crise do capital econômico ou de confiança fiscal?
Nem uma coisa nem outra, exatamente. Como a histeria global deixa claro, está em jogo a confiança, mas não a confiança puramente fiscal ou econômica. Desalavancar os bancos, assegurar os depósitos, penalizar executivos e socializar o risco não basta para o que faz falta, porque a confiança é, em última instância e mais concretamente, democrática.
A confiança é uma forma crucial de capital social, é um reconhecimento do terreno comum em que nos movemos como cidadãos. É o cimento que mantém unidos os produtores e os consumidores rivais e lhes permite fazer negócios que, do contrário, lhes destruiria, ao passo que toda a ênfase do mercado reside na competência, no egoísmo e no narcisismo como instrumentos de cálculo.
Contudo, o segredo obscuro é que o capitalismo de mercado só funciona quando pode se nutrir de maneira parasitária do capital social democrático ativo. Quando muitas hipotecas não são pagas e os bancos são pressionados e se vende muito papel de má qualidade e muitos hedge funds não se dão conta do que têm comprado e o crédito se congela e os valores cambaleiam, aparece o déficit de confiança. E nenhuma dose de ajuste fiscal, estímulo governamental, reforma bancária, desalavancagem resoluta ou retórica presidencial ou ministerial podem sanar esse déficit democrático.
Porque o segredo da mão invisível não é o capital econômico, mas o social. Adam Smith sabia que os sentimentos morais não são menos importantes para assegurar a riqueza das nações que os mercados de capital. A crise de liquidez é uma crise política; o déficit creditício é um déficit democrático. Porque a confiança é o capital social que permite a transação do capital privado, que se respeitem os contratos, que se mantenham as promessas, que se cumpram as expectativas. A democracia é o oceano comum no qual todos esses barcos se mantêm flutuando com a competência do mercado e de seus marinheiros fiscais briguões.
Assim, ainda que os empréstimos sejam ruins, e os banqueiros avaros, e que os gestores dos hedge funds sejam estúpidos, e os investidores ignorantes, são quatro décadas de desdemocratização o porquê deste desastre. Uma hemorragia de capital social de que ninguém se dava conta porque supunha que o governo era o problema e os mercados, a solução. O thatcherismo desbocado e o reaganismo exuberante lançaram suas invenctivas contra o governo até que os cidadãos fossem literalmente dissuadidos a respeito da democracia.
O governo era presumivelmente malvado, só que o governo não era mais que uma ferramenta da democracia, não muito eficiente e amiúde insuficientemente responsável, mas ferramenta da democracia, contudo. E o verdadeiro produto da democracia era a confiança. À medida que a guerra contra o governo se converteu em guerra contra a democracia, foi secando o poço de capital social e se erodindo a confiança, provocando a perda de fé dos cidadãos nos demais e em seu poder de governarem a si mesmos.
Por que os consumidores teriam, agora, de confiar nos bancos? Ou os banqueiros confiarem uns nos outros? Ou os investidores confiarem no mercado de valores? Ou fiar-se absolutamente em qualquer que seja o presidente dos EUA ou o Secretário do Tesouro ou membros do parlamento ou do Congresso, que não confiam na sua própria direção?
A confiança é ao mesmo tempo preciosa e precária, fundacional, mas frágil. Não há alavancagem sem confiança. Não há mercado de habitação sem fé. Não há mercado de valores sem fidelidade. Não há comércio internacional sem fiabilidade. Todas essas coisas são produtos do capital social, todos vítimas do “nexo do dinheiro” que Marx associava à essência do capitalismo. Porque o capitalismo tem suas raízes no egoísmo e no interesse próprio e se consagra necessariamente ao bem estar dos acionistas e não aos bens comuns; e assim é incapaz de gerar a confiança de que depende. A saída da crise exige algo mais que sustentar bancos e bombear bilhões para o mercado creditício congelado. Significa que os consumidores também devem ser cidadãos se vão respeitar contratos, promessas e hipotecas.
A lição? O remédio hoje em dia não está simplesmente em desalavancar, mas em redemocratizar. Em seguida, recriar o capital social e a confiança. Então, e só então, os mercados acalmarão e as entidades de crédito voltarão a emprestar, os investidores investirão mais uma vez, os consumidores voltarão a adquirir casas e – com a economia privada uma vez mais subordinada ao bem público – a prosperidade será de novo possível, disciplinada pela confiança cívica e pela justiça democrática.

Benjamin Barber é escritor, autor de Strong Democracy (1984), Jihad vs McWorld (1985 - com uma edição pós 11/9, traduzido em 20 línguas) e Consumed: How Markets Corrupt Children, Infantilize Adults and Swallow Citizes Whole (2007). É presidente e diretor da Ong CivWorld (www.civworld.org). Site: www.benjaminbarber.comPublicado em Sin Permiso, 2 de novembro de 2008.

Postado por Daniel