sexta-feira, 14 de novembro de 2008

O maior obstáculo à mudança somos nós!


14 11 2008

A palavra Mudança mete medo a toda a gente. Mesmo que venha acompanhada de alguma promessa de adrenalina, mesmo que nasça de um desejo nosso, a verdade é que assusta sempre trocar o conhecido pelo desconhecido. É por isso que, às vezes, mesmo sem saber bem porquê, resistimos enquanto podemos, e resistimos ainda mais se não resulta de uma vontade nossa, nem fomos envolvidos no planeamento da estratégia de mudança. Não admira, por isso, que o estudo "Como Fazer Funcionar a Mudança", levado a cabo pela IBM junto de 1500 executivos de 15 países, tenha concluído que os gestores que conseguem promover a mudança nas suas empresas são aves raras.
Se julga que é por falta de meios desengane-se, porque as empresas que chegaram à meta tinham o mesmo orçamento adjudicado à mudança do que aquelas que não chegaram lá. Nem tão-pouco uma questão de vontade, porque o estudo indica que os empresários percebem perfeitamente que numa economia dinâmica, e em períodos de crise, as empresas só sobrevivem se forem capazes de antecipar a mudança, estando preparadas para reagir da forma mais inteligente. Pois é, a má notícia é que o principal obstáculo a «fazer as coisas de forma diferente» é constituído pelas pessoas.
Então, como é que se explica o êxito dos 20% que conseguem cortar a meta, e dos 40% que quase chegam lá? A IBM estudou a fundo os casos de sucesso, para vir dizer que o segredo dos Mestres da Gestão, como lhes chamam, é composto de quatro ingredientes.


1. Capacidade de delinear objectivos realistas, sem se iludirem acerca das dificuldades que vão encontrar pelo caminho.
2. Capacidade para definir uma estratégia consistente e estruturada (o contrário da gestão por impulsos, tão comum!).
3. Talento para envolver no projecto a totalidade da equipa e
4. Possuir a visão necessária para compreender que nem tudo se compra com dinheiro, nomeadamente a criatividade e o entusiasmo.

Não é fácil, mas neste canto à beira-mar plantado precisávamos de mais cinturões negros na arte da gestão, precisávamos.

Isabel Stilwell editorial@destak.pt
Postado por Janaina

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