quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Esquema da aprendizagem baseada no saber


A explicação desse esquema se encontra no link da postagem abaixo

Postado por Thiago de Melo Augusto

Futuro do administrador

" O aprendizado como um modo de ser apresenta sete qualidades importantes no ambiente turbulento atual: o aprendizado autodirigido, o criativo, o expressivo, o de sentimentos, no trabalho, o contínuo e o reflexivo. Um outro modelo apresenta o aprendizado baseado no S.A.B.E.R, que significa selecionar, articular, batalhar, examinar e recomeçar. É um processo estratégico, que parte de uma meta de aprendizado, passa pelo planejamento, implantação e acompanhamento num processo cíclico. Considera-se que o administrador do futuro deve se conscientizar do seu papel nas organizações e se responsabilizar pelo seu próprio aprendizado, tornando-se um eterno aprendiz na busca de novas formas para administrar uma empresa que se renova através da aprendizagem e se transforma continuamente."

texto escrito por

Rejane Dos Santos Cavalcanti
leia mais no site
http://www.administradores.com.br/artigos/qual_o_futuro_do_administrador/21087/

postado por Thiago de Melo Augusto

General Motors e Ford não têm “plano B” nos EUA

Só a montadora americana Chrysler tem plano de contingência no caso de ser obrigada a pedir concordata. General Motors e Ford, não, segundo disseram os principais executivos das três empresas, no segundo dia de depoimento no Congresso dos EUA para discutir a ajuda de US$ 25 bilhões solicitada ao governo para atravessar a crise econômica.

Os executivos repetiram boa parte do que disseram um dia antes, quando confirmaram as quantias que pedem ao governo. A GM precisa de US$ 10 bilhões a US$ 12 bilhões, a Ford, de US$ 8 bilhões, e a Chrysler, de US$ 7 bilhões.

Democratas e republicanos seguem divergindo sobre como evitar o colapso das três companhias. O presidente da mesa da Câmara, Barney Frank, indagou como o governo poderia justificar o resgate de banqueiros e seguradores e negar ajuda às montadoras.

O presidente da Chrysler, Robert Nardelli, disse que a companhia tem “olhado para todos os aspectos” de um potencial pedido de concordata e tem buscado consultores para ajudá-la a pensar nessa possibilidade. Para Rick Wagoner, da GM, a companhia estudou a possibilidade da concordata, mas concluiu que isso provavelmente a forçaria a “liquidar a companhia porque não teria qualquer receita”. A GM “concluiu que deve colocar todos os esforços para evitar a concordata” e não trabalha em um plano de contingência. Já o presidente da Ford, Alan Mulally, também avaliou a hipótese da concordata e disse que não é uma opção viável.

Os três executivos deram a entender que não aceitariam salário de US$ 1 em troca de ajuda do governo, como fez o ex-chefe da Chrysler, Lee Iacocca, nos anos 80. As ações da Ford caíram 25% e as da GM, 9,71%, para abaixo de US$ 3, o menor valor em 66 anos. A empresa alemã de energia solar SolarWorld disse estar disposta a adquirir as fábricas da Opel na Alemanha, mas a GM disse que não estão à venda.

“Preocupante”

O presidente da Renault-Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn, definiu a crise financeira como “muito grave e preocupante”, alertando que o setor automobilístico não sairá ileso. Na inauguração do Salão do Automóvel de Los Angeles (EUA), ele afirmou que “todos serão afetados pela crise”, lembrando que outubro foi o pior mês em 25 anos para as vendas de automóveis nos Estados Unidos.

Fonte: O Estado de S. Paulo

Postado por Cristiano

TGA, o alicerce da formação do Administrador

Estamos chegando ao final do 1º período de nosso curso. Este é o momento em que devemos analisar tudo que foi realmente relevante nesse processo de aprendizagem.

Durante esse período questionamos diversas coisas:

"Qual a importância dessa disciplina?"
"Em que irei aplicar essa matéria?"
"Como esse conteúdo fará a diferença em minha atuação profissional?"

E muitos de nossos questionamentos permanecem sem resposta... Mas, com certeza, adquirimos conhecimento e experiência para os próximos períodos.

No começo do curso li um texto sobre a importância da Teoria Geral da Administração na formação do administrador, porém não postei no blog...
Acredito que esse é um bom momento para postá-lo aqui, já que podemos analisar o nosso comportamento diante da importância dessa disciplina em nossa formação e, quem sabe, melhorá-lo no próximo semestre.

Segue um trecho do texto:

"A Teoria Geral da Administração mostra o efeito cumulativo e gradativamente abrangente das diversas teorias com suas diferentes contribuições e diferentes enfoques. Todas as Teorias Administrativas são válidas, embora cada qual valorize uma, ou alguma das cinco variáveis básicas. Na realidade, cada teoria administrativa surgiu como uma resposta aos problemas empresariais mais relevantes de sua época. E, neste caso, todas elas foram bem-sucedidas ao apresentarem soluções específicas para tais problemas. De certo modo, todas as Teorias Administrativas são aplicáveis às situações atuais, e o Administrador precisa conhecê-las bem para ter a sua disposição um naipe de alternativas adequadas para a situação.
À medida em que a Administração se defronta com novas situações que surgem no decorrer do tempo, as doutrinas e Teorias Administrativas precisam adaptar suas abordagens ou modificá-las para continuarem úteis e aplicáveis."
Acesse o texto na íntegra em:
http://www.cramg.org.br/Downloads/TGA_o_alicerce_do_administrador.pdf


(O texto em questão também já foi postado no blog admcefetmg2008.2@gmail.com).


Postado por Ludimilla.

Conhecer psicologia ajuda a se dar bem nas relações de trabalho


A psicologia estuda o comportamento humano e, por meio dela, podemos nos relacionar melhor com as pessoas, tanto em âmbito pessoal quanto profissional.
"Quando você entende o que te leva a apresentar determinadas atitudes, fica mais fácil melhorar. Você compreende o que te deixa frustrado, feliz, ansioso e, no dia-a-dia, lida melhor com os outros", explica o psicólogo, consultor de empresas e palestrante, Rogerio Martins.Foco nos sentimentos
O primeiro passo para ser mais tolerante com as pessoas e compreendê-las é entender a si próprio, segundo Martins. "Ao descobrir as origens dos próprios sentimentos e reações, o profissional passa a analisar de forma mais crítica o comportamento do próximo e evita julgamentos prévios", afirma ele.
Supondo que seu chefe tenha sido injusto em determinado momento. Vale a pena questionar por que isso aconteceu, antes de "devolver na mesma moeda". Será que não se trata de uma pessoa insegura? Será que você não tem dado atenção suficiente a ele? Uma das coisas mais importantes que podemos aprender é que o ser humano gosta de atenção, gosta de ser ouvido.
O importante é saber ouvir o próximo, observar e analisar suas atitudes, sem partir de preconceitos. Quem faz terapia, por exemplo, pode transpor o que aprendeu com o psicoterapeuta para o dia-a-dia.Segundo o consultor, ninguém precisa se formar em psicologia para se valer de seus conhecimentos no trato com o próximo. É possível ler, fazer cursos rápidos, contratar um coach ou até mesmo fazer terapia. A diferença, explica Martins, é que, enquanto a terapia cuida dos sentimentos no geral, podendo ou não levar em conta questões profissionais, o coaching costuma focar no crescimento profissional.

Fonte: InfoMoney

Postado por Janaina

Brasil a um passo de liderar integração das bolsas latino-americanas

A América Latina será em breve um mercado financeiro unificado, que fará frente a Londres e Nova York. Esta é, ao menos, a vontade e a visão das bolsas latino-americanas que, lideradas pela brasileira BM&F Bovespa, possibilitarão que investidores negociem papéis de empresas locais e estrangeiras. As conversas entre os diretores dos mercados locais já estão em curso. "Estamos conversando com todo mundo e queremos começar a colher os frutos em 2009, quando haverá condições de resultados concretos desta integração", afirmou à InfoMoney o diretor executivo de desenvolvimento e fomento de negócios da bolsa brasileira, Paulo de Sousa Oliveira Júnior. O continente segue, assim, um processo que é global. Primeiro, as bolsas desmutualizam, depois abrem capital e, então, anunciam fusões. As brasileiras foram pioneiras e, em junho, a BMV (Bolsa Mexicana de Valores) também lançou ações. "Este é o nome do jogo hoje. O mercado financeiro está passando por uma grande transformação", disse à InfoMoney Pedro Zorrilla Velasco, co-CEO da BMV. Há dois grandes exemplos no mundo. O primeiro é a Nyse Euronext, cuja fusão realizada em abril do ano passado uniu bolsas de valores e de derivativos em cinco países diferentes. O outro é o CME Group, resultado da junção da CME (Chicago Mercantile Exchange), Cbot (Board of Trade of the City of Chicago) e Nymex (New York Mercantile Exchange).
Fonte: InfoMoney
Postado por Janaina.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Barack Obama é a solução ?

Todos estão apostando suas fichas em Obama,mas será ele responsável pela cura dessa crise global.De maneira manipuladora a imprensa elegeu o seu candidato"negro" sem citar fatos ocorridos na vida de Obama que poderiam ter comprometido sua candidatura,a mídia também criou em sua mulher uma visão de um super herói em quadrinhos na versão mais pura da existência ficcional.Outro dia escutei na rua que Obama seria um novo king ou Mandela, mas se os americanos acham que serão perdoados pelos seus pecados por essa candidatura, eles estão muito enganados,o radicalismo islâmico já o considera um "branco" fantasiado de "negro".
Devemos esperar e ver o resultado dessa eleição nada democrática , mas se a crise permanecer saibam , o culpado não é você, nem eu , nem o Osama, muito menos o Obama .O verdadeiro culpado é a mídia americana que inventou esse novo capitalismo.

escrito e postado por Thiago de Melo Augusto

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

O vídeo passado na última aula nos proporciona diversas reflexões. Devemos questionar o nosso papel na sociedade como cidadãos, consumidores, seres humanos e, principalmente, como futuros gestores de empresas que, atualmente, são as grandes responsáveis pela degradação do meio ambiente.

"O mundo dá voltas" é um pequeno vídeo que retrata, de maneira cômica, os resultados das práticas que estamos adotando para o desenvolvimento econômico de nossa sociedade.

Acredito que, desde já, devemos pensar em como fazer a diferença para mudar a realidade na qual estamos inseridos.

Postado por Ludimilla.

domingo, 23 de novembro de 2008

MENOS LUCROS, MAIS SALÁRIOS

Salários contra lucros
A liquidez de hoje cria as bolhas de amanhã e a recessão de depois de amanhã. Caso se queira romper esta engrenagem infernal, não há mais que uma solução: fechar as torneiras que alimentam o setor financeiro. O principal é o retrocesso salarial. Ele está no fundamento da crise, como explica Michel Aglieta: "A evolução do salário real e da produtividade foram desconectados, provocando uma modificação da repartição do lucro. Como manter, nessas condições, o crescimento nos países ricos? Foi preciso separar a despesa da renda, estimulando o consumo pelo crédito".
Essa tendência de baixa dos salários foi reforçada pela mundialização, como sublinha Frédéric Lordon, no seu último livro (1):"Também a concorrência "rasteira" entre países de padrões sociais e ambientais totalmente díspares provoca ajustes salariais por baixo, cujos termos são agora muito bem conhecidos: intensificação do trabalho, planos sociais em série e, sobretudo, pressão constante sobre os salários".
Essa análise é compartilhada hoje, inclusive, pelos organismos internacionais como o FMI, a OCDE ou a Comissão Europeia (2). Raros são aqueles que contestam tal entendimento. Mas é o caso de um editorialista do Echos que ousa afirmar: "Não, os assalariados não são sacrificados!"
Na França, a parte relativa aos salários está quase estabilizada, depois de vários anos, mas a um nível historicamente muito baixo, inferior ao dos anos 1960. O jornalista procura justificar esta situação invocando o nível de investimentos: "as empresas renovam suas máquinas mais frequentemente que antes (...) elas têm mais capital a amortizar". Este argumento é completamente equivocado. Eis a questão. A realidade óbvia, na verdade, é diferente: a participação dos salários diminuiu e a dos lucros aumentou. Mas as empresas, nem por isso, passaram a investir. Comparando o período 2000-2006 às duas décadas precedentes, um relatório da ONU mostra que num grande número de países, incluída a França, a taxa de investimento caiu, a despeito do aumento dos lucros no valor acrescentado.
A conclusão vem por si mesma. É preciso modificar o compartilhamento das riquezas: menos dividendos, mais salários e investimentos sociais. A margem de manobra é considerável, já que os dividendos distribuídos pelas sociedades não-financeiras representam, hoje, 12% de sua massa salarial, contra 4%, em 1982.
E seria intolerável que, nos próximos meses, as empresas demitam, alonguem a duração do trabalho e bloqueiem os salários, tudo isso para poderem continuar a irrigar seus acionistas. Mesmo deixando de lado o benefício social de uma tal redistribuição, a economia, não se conduzirá pior. Isso não impedirá as empresas de investir. Sua sacrossanta competitividade não será abalada, porque o aumento dos salários será compensado pela baixa dos dividendos. E as finanças serão, assim, descarregadas na direção da economia real.
Mas este é um esquema um pouco abstrato, porque implica uma redução drástica de privilégios da pequena esfera social que aproveitou bem o neoliberalismo. Os rentistas não se submeterão de bom grado à "eutanásia" que recomendava Keynes, no dia seguinte à crise de 29. A questão, no fundo, não é somente a repartição dos lucros, mas também a repartição do poder de decisão.
Tradução do francês: Nilson Dalledone, Prof. Dr., São Paulo/São Paulo/Brasil
(1) Frédéric Lordon, Jusqu'à quand ? Pour en finir avec les crises financières, Raisons d'agir 2008. Leitura imprescindível!
(2) Ver as referências em: http://tinyurl.com/parsal
Postado por Daniel

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Os melhores MBAs do Brasil

Conheça os 100 cursos aprovados por mais de
5 000 alunos e as mais conceituadas escolas de negócios do país
Por Fabiana Corrêa


Em sua 9a edição, o Guia VOCÊ S/A – Melhores MBAs no Brasil avaliou 88 escolas, que inscreveram 269 cursos em todo o país. O número é um recorde — 28% maior que o do ano passado — e mostra a importância da pesquisa, que é a principal referência em educação executiva no país. Conduzido pela equipe da revista você s/a com o suporte da Nielsen, o estudo avaliou a qualidade dos cursos, a duração e os recursos tecnológicos que cada instituição oferece aos alunos. A menção das escolas por diretores de recursos humanos de grandes empresas, que também são convidados a responder à pesquisa, é outra forma de validar o ranking que apresentamos. Tudo isso compõe a nota total dos MBAs e contribui para a formação do Índice de Qualidade Acadêmica (IQA), apontado no ranking final. A pesquisa revelou que mais alunos estão pagando pelo curso. Hoje, seis em cada dez profissionais bancam um MBA, ante 52% em 2007. Sinal de que cada vez mais pessoas tomam as rédeas do próprio desenvolvimento. O investimento dos alunos se reflete em aumento salarial na maior parte dos casos. Neste ano, os contemplados foram 61% dos que concluíram o curso, ante 58% no ano passado. Esses números foram colhidos com as respostas de mais de 5 000 alunos e ex-alunos das escolas inscritas, que participaram da pesquisa online. Para fazer parte do ranking, a instituição inscreveu programas com mais de 360 horas de duração, realizados no Brasil e credenciados pelo Ministério da Educação. Após essa fase, foram escolhidas também as melhores escolas de negócios do país, entre as que classificaram ao menos três cursos em três categorias diferentes entre as avaliadas (finanças, tecnologia da informação, recursos humanos, marketing, MBA Executivo e mestrado profissional).
Clique para ver o ranking completo:
Revista Você S.A.


Postado por Janaina

Sugestão de leitura: "A Estratégia do Oceano Azul"

De W. CHAN KIM RENEE MAUBORGNE
Em busca de um crescimento sustentável e lucrativo, de olho em fatias generosas do mercado e trabalhando para tornar seus produtos — ou serviços — diferenciados em meio à concorrência, muitas empresas entram numa roda-viva de competição bruta, pesada.O resultado dessa “batalha” é um “oceano vermelho”, nascido da luta sangrenta entre rivais por um potencial de lucros muitas vezes decrescente. Esse é o problema, segundo W. Chan Kim e Renée Mauborgne, autores de A Estratégia do Oceano Azul. Eles ensinam: “Não concorra com os rivais — torne-os irrelevantes”.Kim e Mauborgne também avisam: é bem pequena a probabilidade de uma estratégia convencional se transformar em crescimento lucrativo no futuro. Aliás, bons e maus exemplos disso na Europa, na Ásia e nos Estados Unidos estão no livro. Em síntese: ao invés da luta sangrenta no “oceano vermelho” da competição nos moldes conhecidos, deve-se criar estratégias inovadoras para desbravar “oceanos azuis” de espaços inexplorados de mercado.Muitas empresas acabaram se perpetuando não pela continuidade de suas operações, mas depois de passarem por mudanças e rupturas significativas — Du Pont, Swatch, General Electric, Accor são empresas do Oceano Azul que reinventaram seus setores, criando valor único para seus clientes e, conseqüentemente, valor sustentável para seus acionistas, empregados, fornecedores e para a sociedade”, comenta — no Prefácio à Edição Brasileira — André Ribeiro Coutinho, diretor e um dos consultores da Symnetics, que realizou a revisão técnica dessa tradução. Ele cita como exemplos de empresas nacionais que realizaram “inovações de valor” as Casas Bahia (“pela idéia genial de um varejo para atender consumidores das classes C e D”) e a Gol Linhas Aéreas (“que vem transformando o setor de aviação brasileira”).

Editora: Campus
Categoria: Estratégia nas Organizações
Postado por Janaina

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O papel do Administrador no Empreendedorismo

“Não inovar é a única e maior razão para o declínio das organizações existentes. Não saber administrar é a única e maior razão para o fracasso de novos empreendimentos.”

Autor: Peter Drucker

Os profetas do empreendedorismo estavam certos: para uma economia funcionar, é necessário empreender. O empreendedorismo conduz ao desenvolvimento econômico, gera e distribui riquezas e benefícios para a sociedade. Os empreendedores são realmente os grandes propulsores da economia.Tenho especial admiração pelo esforço que diversas instituições como o SEBRAE, o IEL, a ENDEAVOR, a ANPROTEC, além de universidades, incubadoras e empresas juniores, têm dedicado à disseminação da cultura empreendedora. Porém, é importante nos questionarmos: empreender apenas é o suficiente?Tenho calafrios sempre que visito a página do IBGE. Em um estudo realizado no ano 2000, constatou-se que a cada 10 novas empresas criadas, outras 6,45 são fechadas. Logicamente, é no sentido de atenuar esse quadro que a disseminação do espírito empreendedor encontra a sua principal razão. Por outro lado, parece-me que temos empreendedores de mais e (bons) administradores de menos.A situação é a seguinte: aproximadamente 93% das empresas criadas a cada ano são compostas por apenas quatro pessoas. Também existe uma forte relação entre o porte do empreendimento e as suas condições de sucesso: quanto menores as empresas, maior a taxa de mortalidade. As entidades citadas no início do artigo concentram-se em dotar os empreendedores com as ferramentas básicas da gestão empresarial. O que podemos perceber é que tais conhecimentos não têm sido o suficiente para garantir-lhes um lugar ao Sol.Os empreendedores acabam se deparando com situações não previstas em seu plano de negócios e aí entra uma nova variável não incluída no estudo do IBGE: quanto menor for o conhecimento do empreendedor em Administração de Empresas, maior a possibilidade de fracasso de seu empreendimento.Deve-se acabar com a ilusão de que apenas empreender é o suficiente. É preciso que se entenda que uma empresa se constrói no dia-a-dia, através de um fluxo contínuo de resolução de problemas, gerenciamento de conflitos e de jogos de interesse, tomada de decisões, relacionamento com clientes e fornecedores, gestão de pessoas e de recursos - um processo intenso de planejamento, organização, direção e controle, para relembrar as funções clássicas delineadas por Fayol. Em resumo: os empreendimentos precisam ser administrados para que possam gerar resultados satisfatórios e progredir.Peter Drucker já afirmava que tentar dissociar a Administração de Empresas do Empreendedorismo seria o mesmo que dizer que “a mão do violinista que dedilha as cordas e a mão que comanda o arco são ‘adversárias’ ou ‘mutuamente exclusivas’”. O empreendedor deve saber administrar, assim como o administrador também deve ser dotado de forte espírito empreendedor. Somente assim construiremos empresas duradouras e bem sucedidas.E então: o espírito empreendedor é necessário? Sim. É fundamental. Mas esse espírito precisa encontrar um corpo capaz de administrar negócios, senão de nada adianta...
Postado por Jancler.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

O maior obstáculo à mudança somos nós!


14 11 2008

A palavra Mudança mete medo a toda a gente. Mesmo que venha acompanhada de alguma promessa de adrenalina, mesmo que nasça de um desejo nosso, a verdade é que assusta sempre trocar o conhecido pelo desconhecido. É por isso que, às vezes, mesmo sem saber bem porquê, resistimos enquanto podemos, e resistimos ainda mais se não resulta de uma vontade nossa, nem fomos envolvidos no planeamento da estratégia de mudança. Não admira, por isso, que o estudo "Como Fazer Funcionar a Mudança", levado a cabo pela IBM junto de 1500 executivos de 15 países, tenha concluído que os gestores que conseguem promover a mudança nas suas empresas são aves raras.
Se julga que é por falta de meios desengane-se, porque as empresas que chegaram à meta tinham o mesmo orçamento adjudicado à mudança do que aquelas que não chegaram lá. Nem tão-pouco uma questão de vontade, porque o estudo indica que os empresários percebem perfeitamente que numa economia dinâmica, e em períodos de crise, as empresas só sobrevivem se forem capazes de antecipar a mudança, estando preparadas para reagir da forma mais inteligente. Pois é, a má notícia é que o principal obstáculo a «fazer as coisas de forma diferente» é constituído pelas pessoas.
Então, como é que se explica o êxito dos 20% que conseguem cortar a meta, e dos 40% que quase chegam lá? A IBM estudou a fundo os casos de sucesso, para vir dizer que o segredo dos Mestres da Gestão, como lhes chamam, é composto de quatro ingredientes.


1. Capacidade de delinear objectivos realistas, sem se iludirem acerca das dificuldades que vão encontrar pelo caminho.
2. Capacidade para definir uma estratégia consistente e estruturada (o contrário da gestão por impulsos, tão comum!).
3. Talento para envolver no projecto a totalidade da equipa e
4. Possuir a visão necessária para compreender que nem tudo se compra com dinheiro, nomeadamente a criatividade e o entusiasmo.

Não é fácil, mas neste canto à beira-mar plantado precisávamos de mais cinturões negros na arte da gestão, precisávamos.

Isabel Stilwell editorial@destak.pt
Postado por Janaina

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Sugestão de leitura: "O Verde que vale ouro"

Estamos vivendo em um período onde as corporações de todo o mundo estão cada vez mais atuantes nos suprimento das necessidades sociais. O papel que antes pertencia ao Estado, agora é dividido entre o setor público, privado e entre as organizações de caráter social. O foco na responsabilidade social corporativa chegou para ficar e atrelado a isso temos o tema da sustentabilidade, que é uma das principais preocupações das grandes organizações nas últimas décadas.
Em O verde que vale ouro, os autores Daniel Esty e Andrew Winston exploram o que todas as empresas precisam saber para administrar os desafios ambientais da nossa época e mostra como a criação de um programa de sustentabilidade poderá trazer benefícios a curto e médio prazo para a imagem e produtividade corporativa.
Baseado em anos de experiência dos autores e em centenas de entrevista com líderes do mundo inteiro, este livro mostra como as empresas geram valor duradouro - cortando custos, reduzindo riscos, aumentando a receita, fortalecendo sua imagem e criando marcas mais fortes – incorporando as considerações ambientais às estratégias de negócios.
Na obra, são observados cases de corporações com atuação mundial, como BP, Toyota, IKEA, GE e Nike, que criaram propostas sustentáveis de sucesso. E também orientações que mostram como atingir os objetivos em meio a um novo e complexo mundo de escassez de recursos, restrições regulatórias e crescente pressão dos stakeholders pela responsabilidade sócio-ambiental.
E finalmente, os autores apontam também, os caminhos que essas empresas seguiram para conquistar a preservação do meio ambiente, o fortalecimento de sua imagem e obter vantagem competitiva no mercado.
Editora
Campus- Elsevier
Categoria: Educação e Referência - Finanças Pessoais
Preço: R$ 49,90

Postado por Ludimilla.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

A Gestão do Setor Público e a Competitividade Brasileira

Por Vicente Falconi Campos - Engenheiro, MSc. e PhD. Professor Emérito da UFMG. Sócio Fundador e Consultor Sênior do INDG (Instituto de Desenvolvimento Gerencial). Membro dos Conselhos de Administração da AmBev, da Sadia e do Unibanco.

O administrador público ou privado que não conhece método gerencial sempre acha que o que conhece de gerenciamento já é o suficiente. Realmente, uma boa liderança aliada ao conhecimento dos processos pode resultar em uma boa administração. No entanto, na década de 90, os empresários brasileiros descobriram que, além da liderança e do conhecimento do negócio, eles poderiam ganhar muito mais se adotassem o método gerencial PDCA pelo envolvimento de todas as pessoas da empresa. Foi assim que o setor empresarial brasileiro se fortaleceu quando comparado com os de outros países que não fizeram o mesmo trabalho. As empresas brasileiras que estão tendo sucesso na globalização foram profundamente submetidas ao método gerencial em sua busca de produtividade.


Leia na íntegra em: http://www.fnq.org.br/site/ItemID=1427/366/default.aspx

Postado por Isabella.

O Dano Causado por Décadas de Erosão da Confiança e da Democracia
BENJAMIN BARBER
O famoso teórico norte-americano da democracia republicana radical, Benjamin Barber, argumenta neste artigo que as raízes da turbulência financeira também se encontram no déficit democrático. Restabelecer a confiança cívica é crucial para que a economia funcione numa sociedade democrática.

Os remédios econômicos da crise fiscal seguem frustrando a quem os respalda politicamente. Na segunda-feira fatídica em que o Congresso se negou a aprovar o plano de resgate de 700 bilhões de dólares, o mercado caiu 477 pontos. Alguns dias depois, quando o Congresso recuou e aprovou o plano de resgate dos 700 bilhões, o mercado caiu quase 800 pontos. Desde então tem dado voltas com fúria, levando os mercados da Grã Bretanha, Europa continental e Ásia à beira do abismo. O que acontece, uma crise do capital econômico ou de confiança fiscal?
Nem uma coisa nem outra, exatamente. Como a histeria global deixa claro, está em jogo a confiança, mas não a confiança puramente fiscal ou econômica. Desalavancar os bancos, assegurar os depósitos, penalizar executivos e socializar o risco não basta para o que faz falta, porque a confiança é, em última instância e mais concretamente, democrática.
A confiança é uma forma crucial de capital social, é um reconhecimento do terreno comum em que nos movemos como cidadãos. É o cimento que mantém unidos os produtores e os consumidores rivais e lhes permite fazer negócios que, do contrário, lhes destruiria, ao passo que toda a ênfase do mercado reside na competência, no egoísmo e no narcisismo como instrumentos de cálculo.
Contudo, o segredo obscuro é que o capitalismo de mercado só funciona quando pode se nutrir de maneira parasitária do capital social democrático ativo. Quando muitas hipotecas não são pagas e os bancos são pressionados e se vende muito papel de má qualidade e muitos hedge funds não se dão conta do que têm comprado e o crédito se congela e os valores cambaleiam, aparece o déficit de confiança. E nenhuma dose de ajuste fiscal, estímulo governamental, reforma bancária, desalavancagem resoluta ou retórica presidencial ou ministerial podem sanar esse déficit democrático.
Porque o segredo da mão invisível não é o capital econômico, mas o social. Adam Smith sabia que os sentimentos morais não são menos importantes para assegurar a riqueza das nações que os mercados de capital. A crise de liquidez é uma crise política; o déficit creditício é um déficit democrático. Porque a confiança é o capital social que permite a transação do capital privado, que se respeitem os contratos, que se mantenham as promessas, que se cumpram as expectativas. A democracia é o oceano comum no qual todos esses barcos se mantêm flutuando com a competência do mercado e de seus marinheiros fiscais briguões.
Assim, ainda que os empréstimos sejam ruins, e os banqueiros avaros, e que os gestores dos hedge funds sejam estúpidos, e os investidores ignorantes, são quatro décadas de desdemocratização o porquê deste desastre. Uma hemorragia de capital social de que ninguém se dava conta porque supunha que o governo era o problema e os mercados, a solução. O thatcherismo desbocado e o reaganismo exuberante lançaram suas invenctivas contra o governo até que os cidadãos fossem literalmente dissuadidos a respeito da democracia.
O governo era presumivelmente malvado, só que o governo não era mais que uma ferramenta da democracia, não muito eficiente e amiúde insuficientemente responsável, mas ferramenta da democracia, contudo. E o verdadeiro produto da democracia era a confiança. À medida que a guerra contra o governo se converteu em guerra contra a democracia, foi secando o poço de capital social e se erodindo a confiança, provocando a perda de fé dos cidadãos nos demais e em seu poder de governarem a si mesmos.
Por que os consumidores teriam, agora, de confiar nos bancos? Ou os banqueiros confiarem uns nos outros? Ou os investidores confiarem no mercado de valores? Ou fiar-se absolutamente em qualquer que seja o presidente dos EUA ou o Secretário do Tesouro ou membros do parlamento ou do Congresso, que não confiam na sua própria direção?
A confiança é ao mesmo tempo preciosa e precária, fundacional, mas frágil. Não há alavancagem sem confiança. Não há mercado de habitação sem fé. Não há mercado de valores sem fidelidade. Não há comércio internacional sem fiabilidade. Todas essas coisas são produtos do capital social, todos vítimas do “nexo do dinheiro” que Marx associava à essência do capitalismo. Porque o capitalismo tem suas raízes no egoísmo e no interesse próprio e se consagra necessariamente ao bem estar dos acionistas e não aos bens comuns; e assim é incapaz de gerar a confiança de que depende. A saída da crise exige algo mais que sustentar bancos e bombear bilhões para o mercado creditício congelado. Significa que os consumidores também devem ser cidadãos se vão respeitar contratos, promessas e hipotecas.
A lição? O remédio hoje em dia não está simplesmente em desalavancar, mas em redemocratizar. Em seguida, recriar o capital social e a confiança. Então, e só então, os mercados acalmarão e as entidades de crédito voltarão a emprestar, os investidores investirão mais uma vez, os consumidores voltarão a adquirir casas e – com a economia privada uma vez mais subordinada ao bem público – a prosperidade será de novo possível, disciplinada pela confiança cívica e pela justiça democrática.

Benjamin Barber é escritor, autor de Strong Democracy (1984), Jihad vs McWorld (1985 - com uma edição pós 11/9, traduzido em 20 línguas) e Consumed: How Markets Corrupt Children, Infantilize Adults and Swallow Citizes Whole (2007). É presidente e diretor da Ong CivWorld (www.civworld.org). Site: www.benjaminbarber.comPublicado em Sin Permiso, 2 de novembro de 2008.

Postado por Daniel


quarta-feira, 29 de outubro de 2008

O que é Marketing Pessoal?

.....O modelo de sociedade em que vivemos dita padrões de competitividade extremamente elevados em praticamente todas as áreas. Tanto em aspectos visuais, de comunicação e de conhecimento, quanto em outros aparentemente secundários, pequenas diferenças podem determinar o sucesso ou o fracasso. .....Talvez seja um modelo injusto, mas a realidade é que este é o modelo em que transitamos.
.....O reconhecimento de competências e habilidades é fundamental para diferenciar e situar um indivíduo no contexto social em que vive e determina, em grande parte, a maneira como ele estará posicionado para o sucesso profissional e pessoal.
.....É fato que nem todos possuem as mesmas competências e habilidades. Porém, muitos as possuem e, por uma série de fatores, elas não são facilmente reconhecíveis. E habilidades encobertas geram uma grande desvantagem, especialmente quando a competição é acirrada. Todos já se perguntaram: porque fulano de tal, sendo menos preparado, menos hábil, menos esforçado e experiente, galgou sucesso pessoal ou profissional maior do que o nosso?
.....Talvez uma das respostas seja a prática do Marketing Pessoal.
.....Marketing Pessoal pode ser definido como uma estratégia individual para atrair e desenvolver contatos e relacionamentos interessantes do ponto de vista pessoal e profissional, bem como para dar visibilidade a características, habilidades e competências relevantes na perspectiva da aceitação e do reconhecimento por parte de outros.
.....Foi-se o tempo em que marketing pessoal era um instrumento político, falso, visando apenas uma conquista específica. Hoje, para avançar em meio à verdadeira selva social em que se transformou o capitalismo, ele vem se tornando uma ferramenta cada vez mais necessária para todos, do mais simples ao mais sofisticado.
.....Os elementos fundamentais, quando se atesta que o caminho do sucesso é a prática do marketing pessoal, são:
- A qualidade do posicionamento emocional para com os outros
- A comunicação interpessoal
- A montagem de uma rede relacionamentos
- O correto posicionamento da imagem
- A prática de ações de apoio, ajuda e incentivo para com os demais
Postado por Janaina

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Filme "The Corporation"

O filme compõe um painel com dezenas de entrevistas de jornalistas, acadêmicos, executivos, escritores, enfim, pessoas ligadas direta ou indiretamente ao mundo corporativo, traçando um retrato das corporações e o resultado de suas ações nas sociedades onde atuam. Através dos depoimentos e imagens de arquivo, Corporation procura mostrar como as grandes corporações, em sua maioria, funcionam de acordo com regras e motivações que muitas vezes não levam em conta danos causados a pessoas e à sociedade de um modo geral.

Vale a pena assistir!

O filme está disponível no YouTube, seguimentado em 24 partes. Segue o link para acesso:
http://br.youtube.com/results?search_query=the+corporation%2C+parte&search_type=&aq=f

Postado por Ludimilla.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Carreira: intercâmbio se mostra diferencial importante em momento de crise.

Por Flávia Furlan Nunes - InfoMoney
24 de outubro de 2008 às 00:10

Momentos de crise servem para evidenciar a importância de um intercâmbio cultural na carreira. Com menos recursos para realizar investimentos, as empresas passam a restringir suas atividades, podendo, até mesmo, demitir alguns profissionais. Ficam aqueles com diferenciais."A dificuldade na obtenção de um emprego certamente é maior em períodos de recesso econômico e, com isso, a competição se torna bem mais acirrada. É justamente em momentos como este que o profissional que realiza um programa de intercâmbio cultural se destaca no mercado de trabalho", afirmou o diretor da BEX Intercâmbio do Rio de Janeiro, Claudio Chalom.Intercâmbio faz diferença no mundo corporativoDe acordo com o diretor, a experiência de viver em outro país proporciona ao profissional conhecer hábitos diferentes. "Abre-se, com isso, uma nova perspectiva de conhecimento e, nesta situação, o intercambista precisa se adaptar a um novo ambiente", disse Chalom, comparando a adaptação a um país diferente com a adaptação a uma situação difícil, como ocorre em época de crise econômica."Este é um dos motivos que levam os departamentos de Recursos Humanos de diversas empresas brasileiras a levarem em consideração a participação em programas de intercâmbio cultural no exterior na hora de contratar novos profissionais. A adaptação os credencia a encarar desafios corporativos com sucesso".Mas é verdade que experiência está mais caraAo mesmo tempo em que se coloca a importância do intercâmbio em um momento de crise, cabe ressaltar que aderir à experiência neste período pode pesar mais no bolso do profissional. Atualmente, por exemplo, o dólar está valorizado e fazer uma viagem para fora do País fica mais caro, uma vez que alguns pacotes e a passagem aérea são vendidos por meio da moeda norte-americana.Porém, o profissional pode driblar esta realidade. "Moedas como o dólar neozelandês e o dólar australiano não tiveram uma valorização significativa em relação ao real nas últimas semanas e, com isso, os programas de intercâmbio para estes países praticamente mantiveram seu custo, mesmo com a valorização do dólar americano", afirmou o diretor.
Postado por Jancler.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

A Mulher Mais Poderosa

By Fashion Bubbles

A revigoração da PepsiCo deu o título à indiana Indra Nooyi. Ela apostou que os produtos saudáveis tomariam o lugar dos refrigerantes – e está acertando.
A executiva indiana Indra Nooyi diz que queria ser cantora de rock quando criança.
Quando a coisa ficou séria demais, afirma ter ouvido da mãe algo que marcaria sua vida: “Você não vai ser cantora de rock. Vai ser primeira-ministra”.
Atual CEO da PepsiCo, a segunda maior fabricante de refrigerantes do mundo, Indra adora contar essa história. Mas não acredita que sua mãe teve uma espécie de premonição de seu sucesso. “Eu gostei daquela idéia e decidi que, dali por diante, ia fazer de tudo para chegar lá”, disse. Indra não se tornou primeira-ministra, mas virou uma estrela dentro e fora do universo das empresas.

Em outubro, ela foi eleita a mulher mais poderosa do mundo pela revista americana Fortune, à frente de estrelas como a apresentadora Oprah Winfrey e Zoe Cruz, presidente do banco Morgan Stanley e apontada pela própria Fortune como a executiva mais bem paga do planeta.

Indra nasceu há 52 anos numa família de classe média da cidade de Madras, na Índia.
Mudou-se para os Estados Unidos aos 23 anos para cursar mestrado em Administração na Universidade Yale, em Connecticut. Antes de ingressar na Pepsi, trabalhou na Motorola e na consultoria The Boston Consulting Group.
Foi contratada pela Pepsi em 1994, para ocupar o cargo de vice-presidente de planejamento estratégico. Nessa posição, ela comandou as mudanças que tornaram a concorrente da Coca-Cola um gigante também no ramo de alimentos. Em 1997, foi a responsável pela consolidação das redes Pizza Hut, Taco Bell e KFC, até então deficitárias, em uma única empresa, a Tricon, rebatizada mais tarde de YUM. Hoje, a YUM é um dos braços mais lucrativos da Pepsi. (…)
Como uma das principais responsáveis pela virada de estratégia da Pepsi, Indra subiu postos até se tornar CEO, em maio deste ano. É a primeira mulher a ocupar o cargo na história da companhia. Para alguns críticos, ela usa a origem indiana como marketing pessoal. Costuma vestir-se com o sári, traje tradicional indiano. Em ocasiões especiais, recorre ao tradicional bindi, marca entre os olhos usada pelos hindus.

Casada com um executivo de uma consultoria americana e mãe de duas meninas, de 11 e 22 anos, costuma levar as filhas para o escritório. Por causa da vida atribulada típica de executivos de ponta, ela inventou um sistema curioso. No início do mês, marca no calendário os dias reservados para jantar com as filhas. Se não cumprir o prometido, as filhas registram a falta no calendário com um bilhete preto. Segundo Indra, trata-se de um alerta para lembrá-la que não pode ficar ausente de casa. Como presidente da PepsiCo, tem sido cada vez mais difícil
jantar com a família.

Postado por Cristiano.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Os desafios da falta de talentos

IT Careers - Convergência Digital :: Por Marcelo Mariaca* :: 15/10/2008

O chamado “apagão de talentos” é assunto cada vez mais recorrente na mídia e nas empresas. Estudo recente da Accenture mostra que até 2010 serão necessárias 3,5 bilhões de pessoas para preencher todos os postos de trabalho no mercado mundial. Mas, até que ponto há, de fato, escassez de profissionais capacitados? Será que não está faltando talento gerencial para reconhecer essas pessoas?
O mercado de trabalho mudou muito nos últimos tempos. Em cinco ou dez anos, a geração Y – nascida depois de 1978 – ocupará cargos gerenciais e o perfil desta geração é totalmente diferente daquilo a que o mercado está acostumado. São jovens que se interessam mais por informação e menos por áreas técnicas, que valorizam mais o estilo de vida do que a ascensão hierárquica e, principalmente, são profissionais que não se apegam tanto a cargos e empresas. Sendo assim, a melhor estratégia para reter esses talentos e aproveitá-los na própria empresa é saber liderá-los, e esta liderança consiste em transmitir confiança e transparência. O gestor deve ter um relacionamento próximo com seus subordinados, deixando claros quais são os objetivos e planos da empresa, além de ouvir a equipe e dar-lhe autonomia.



Postado por Janaina

Maquiavel e Weber em tempos de globalização

I Provavelmente jamais imaginou que sua obra teria, 5 séculos mais tarde, a importância que amealhou nos meios acadêmicos e empresariais, muito menos que a aplicação de suas idéias fosse possível em organizações outras que não os principados de outrora.De seu nome surgiu o adjetivo “maquiavélico” que usualmente designa político ou administrador ardiloso, que pratica maldades sem escrúpulo ou ressentimento para atingir objetivos e interesses pessoais.Trata-se de adjetivação nem sempre justa, pois o que Maquiavel escreveu pode ser aplicado com propriedade no exercício da liderança, sem prejudicar liderados, concorrentes ou clientes.Já Max Weber, pensador alemão de formação eclética, que transitou por diversas ciências, notadamente economia, política e sociologia, com igual desenvoltura, legou-nos, dentre outras teses, o “idealtipo” de organização burocrática ainda muito empregado, correta e incorretamente, tanto na esfera pública como privada.Neste breve estudo, trechos das obras ou idéias desses dois pensadores serão destacados para se estabelecer um paralelo com modelos de gestão praticados por líderes organizacionais.
Postado por Janaina

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

DIVERSIDADE X SIMILARIDADE

A chave pode estar na similaridade percebida


Um novo paradoxo está se firmando nesta primeira década do século 21: enquanto especialistas em gestão destacam os ganhos que as empresas obtêm por meio da diversidade da força de trabalho, o ser humano é atraído por seu semelhante, e quanto mais semelhante o percebe, melhor se relaciona com ele. Como harmonizar isso nas empresas? Este estudo mostra que a “similaridade percebida” é que pode fazer realmente diferença – e a construção dessa percepção cabe a líderes e gestores.


Cadastre-se no site da HSM Management e leia mais em:
http://www.hsm.com.br/canais/newsletters/hmu/hmu59.php?

Postado por Ludimilla.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

O Príncipe de Maquiavel.

Site para baixar de forma gratuita o livro de Maquiavel: O príncipe:

www.clube-de-leituras.pt/download.php?s=elivros&chave=O51pt150&id=51 .

Postado por Jancler.

Link para o livro : O pequeno príncipe.

Site de acesso ao livro "o pequeno príncipe" em mídia digital:

home.kc.rr.com/slyon/por.html - 4k -

ou acesse o google www.google.com.br, digite entre "o pequeno príncipe", e clique na segunda opção listada.

Postado por Jancler.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

SEJA CEO DA SUA CARREIRA E, DEPOIS, DA EMPRESA

* Carlos Cruz
O mundo corporativo vive um cenário novo, repleto de mudanças rápidas e cargos que exigem muito dos profissionais. Por isso, o jovem inicia sua carreira com o olhar direcionado para os altos cargos. Dentre eles, o posto de CEO (Chief Executive Officer ou, em português, diretor-executivo) é o mais desejado. Ao contrário do que muitos pensam, as competências e talentos necessários para ocupar um cargo como esse podem ser executados em qualquer etapa da carreira. Na verdade, quanto mais cedo se põe em prática, mais chances o jovem terá de realizar o sonho de um dia assumir a liderança de uma empresa. Na verdade, poucos sabem o que faz um CEO e alguns até se questionam se ele é uma espécie de "Super-Homem" dentro das organizações. Será que é? A resposta é simples: não. Esse profissional é reconhecido por sua capacidade de realização e transformação. Suas competências fazem com que ele consiga trazer melhores resultados para a empresa, tanto no que diz respeito aos lucros como à produtividade. Acredito que antes de atingir esse cargo, o primeiro passo a ser dado é assumir a direção da própria vida, tanto profissional quanto pessoal.
Algumas ações podem ajudá-lo a ser o CEO do futuro:
Priorizar atividades que geram resultados – Não perca tempo com atividades que não tragam bons resultados. Conte com o planejamento estratégico para alcançar níveis de excelência ao longo do seu dia-a-dia.
Buscar responsabilidades e assumi-las – Sabe aquele projeto importante que o seu chefe está para começar? Prepare-se e esteja à disposição para colaborar. Para que você possa ser visto, muitas vezes é preciso se expor. Não espere, crie suas próprias oportunidades e lembre-se: quem não é visto não é lembrado.
Inovar e criar – Não realize suas tarefas de maneira automática, ou seja, pense sempre no que pode ser melhorado. Inovação é algo que toda empresa busca e, se você fizer isso também, há grandes chances de criar algo que faça a diferença para sua organização;
Aprender a cada instante – Aproveite todas as oportunidades para aprender algo novo. Acredite que não existem erros e acertos, apenas resultados. A partir deste pensamento, idealize maneiras de aprender com os resultados e ir à busca das suas metas;
Investir em você – Estude, trabalhe seu desenvolvimento pessoal e busque atividades que realmente lhe dão prazer e geram mais impacto positivo nos seus resultados. Para crescer na empresa é preciso crescer internamente, como indivíduo.
Conviver com profissionais experientes; estudar seus comportamentos, a forma como pensam, agem e superaram desafios; a maneira de se comunicar com o restante da equipe e as estratégias que usam para lidar com as crises pode contribuir significativamente para o jovem "comprimir décadas em dias". Com isso, é possível aprender em pouquíssimo tempo o que seu modelo demorou para aprender em uma vida. Mas não adianta conhecer e saber o que eles fazem e como fazem se nada for colocado em prática. Por isso, não se esqueça: o segredo está em entrar em ação para descobrir qual será o seu real caminho.
* Carlos Cruz atua como coach executivo e de equipes, conferencista em Desenvolvimento Humano e diretor da Up Treinamentos & Consultoria.
(Postado por Janaina)

O dinheiro sumiu

Os primeiros reflexos da crise internacional já chegam ao Brasil — e nenhum é tão preocupante no momento quanto a falta de crédito para empresas e consumidores
Fábrica da Embraer: o adiamento de encomendas pode gerar perdas de mais de 160 milhões de dólares (Foto)

Descolamento? Por algum tempo, entusiastas do Brasil defenderam que a economia do país estaria imune aos efeitos da crise financeira mundial que começava a se desenhar no horizonte. Os argumentos utilizados para sustentar a tese continuam válidos. O Brasil conseguiu manter sua moeda estável, possui vantagens competitivas consideráveis na produção de algumas das commodities mais desejadas do momento e tem um mercado interno gigante e uma classe média emergente que movimentam a roda do consumo. Nada disso mudou. O que se transformou — e de forma radical e assustadora — foi o mundo do qual o Brasil faz parte. Em questão de semanas, o mercado financeiro dos Estados Unidos e da Europa desmoronou e o dinheiro, que viajava abundantemente pelos mercados, sumiu. Ou passou a custar muito mais caro. Um dos mais longos ciclos de liquidez da história parece ter chegado ao fim. De acordo com cálculos do Fundo Monetário Internacional, os bancos e as instituições de crédito terão perda de capital próprio de mais de 1 trilhão de dólares com a turbulência atual. Alguns analistas projetam que isso pode ter um impacto de até 10 trilhões de dólares na contração da oferta de crédito no mundo.
(Revista Exame)
Postado por Janaina

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Descubra o seu potencial

(Por José Eduardo Costa)
Ele contornou uma tragédia que vitimou mais de 50 pessoas. Agora, Harry Kraemer conta, na sala de aula, o que aprendeu como presidente.

Há pouco mais de dez anos, o matemático e contador Harry Kraemer, então com 43 anos de idade, chegava ao topo de sua carreira na Baxter, multinacional americana do setor farmacêutico, que na época faturava 9 bilhões de dólares e tinha 48 000 funcionários. Harry entrou na Baxter em 1982 e percorreu diversos departamentos até chegar à presidência.
O que você acha que as companhias mais apreciam em um líder?
Bom senso. Existe uma tendência em tornar as coisas mais complicadas do que elas realmente são. Isso faz com que os gestores adiem decisões ou façam reuniões para tudo. Seria mais simples se usassem bom senso. Outro ponto é que muitos profissionais não se preparam para ser líderes. Geralmente, o sujeito espera pelo cargo e então vai buscar a formação para ser um bom gestor. O funcionário pensa: "Ah, vou deixar isso para o futuro. Afinal, eu ainda não tenho uma equipe". No futuro, essas serão as mesmas pessoas que se tornarão líderes incompetentes ou, no mínimo, problemáticos.
Como remediar isso?
O conjunto de competências para ser um bom líder tem de ser desenvolvido muito antes de se chegar ao posto. Digo para meus alunos na Kellogg que um líder precisa ter quatro características essenciais: reflexão, auto-estima, equilíbrio e humildade (veja o quadro abaixo). Todas elas podem ser trabalhadas no dia-a-dia. Melhor ainda se houver a ajuda de um mentor. De novo, quanto antes começar a trabalhar essas habilidades, maiores as chances de sucesso na carreira.
A quem cabe, então, o papel de formar a liderança?
Nunca acredite que a companhia vai assumir seu desenvolvimento. Digo aos meus alunos que assumam essa responsabilidade. Cabe a cada um de nós procurar as melhores ferramentas para crescer na carreira.
Essa é uma idéia que vem se popularizando nas duas últimas décadas, certo? Ainda assim, parece que as pessoas não atentam para a importância disso. Por quê?
Há 25 anos, quem estava entrando no mercado de trabalho ainda acreditava que se aposentaria pela mesma empresa em que havia começado. As gerações mais novas, e me refiro às pessoas que nasceram no final da década de 70 e início dos anos 80, são bem mais “móveis”. Ou seja, elas não querem permanecer em um único lugar. Elas se vêem trabalhando em cinco, seis lugares diferentes ao longo de sua vida. E isso só funciona se o indivíduo for o gestor da própria carreira. As empresas entenderam que, em vez de prometer o emprego pela vida útil do funcionário, seria mais honesto estabelecer uma relação de parceria, na qual ela ajuda o profissional a desenvolver seu potencial.
As escolas de negócios, em especial as americanas, falam muito da importância de adequar o perfil pessoal ao da empresa. Em tese, isso garantiria maior chance de progressão na carreira e de sucesso profissional. Você acredita nisso?
De forma alguma. Nós, na Kellogg, nos esforçamos para não perpetuar essa visão. Se você é realmente um bom profissional não tem que se preocupar se vai caber ou não em uma organização. Se você é um líder, o mais importante é saber até que ponto você quer levar a organização e as pessoas que estão lá. De novo, muita gente acredita que essa é uma visão que deve estar na cabeça do diretor e do presidente. Insisto que a mudança pode ser começada ou conduzida a partir de qualquer área da empresa. Mahatma Gandhi disse: “Seja a mudança que você quer ver no mundo”. Ou seja, se você acha que tem de haver uma transformação, por que você não a começa? Achar que você deve encontrar uma organização em que melhor se encaixe é um jeito errado, a meu ver, de pensar a carreira.

Outro ponto bastante estimulado nas escolas de negócios é o treinamento para lidar com números, as tais competências quantitativas ou técnicas. Fala-se pouco de ética e de valores nos negócios, não acha?
É verdade e eu acho isso uma pena. Na realidade, a maioria das escolas de negócios gasta pouco tempo formando líderes. Para fazer isso, é necessário investir na transmissão de valores como ética e integridade. Também é preciso ensinar aos alunos que é fundamental saber motivar, entender os próprios valores, desenvolver pessoas e se comunicar. Óbvio que é importante ter as competências quantitativas. Do contrário, você nem entra no jogo. Mas um bom líder não lê apenas números.
Qual é o seu conselho para quem quer chegar ao topo de uma companhia?
Desenhe cinco linhas paralelas numa folha de papel. Essas linhas podem representar as diferentes funções, departamentos, unidades de negócio, ramo de atividade e geografia de atuação que fazem parte de uma grande empresa. A maioria de nós começa na parte mais baixa de uma dessas linhas paralelas. Freqüentemente, tentamos imaginar a melhor forma de percorrer uma única linha. No entanto, as pessoas não pensam em como colocar os braços em torno de toda a organização. Recomendo olhar as outras linhas. É importante não estar interessado apenas na sua linha de negócio. Vale muito mais ter uma visão global da organização. O quanto antes você percebe as oportunidades reais de se mover entre as linhas paralelas de sua companhia, maiores as chances de crescer e chegar ao topo.

As quatro competências do líder, segundo Harry Kraemer:

1 REFLEXÃO

2 AUTO-ESTIMA

3 EQUILÍBRIO

4 HUMILDADE

Revista Você S/A
Postado por Janaina

sábado, 27 de setembro de 2008

A crise de Wall Street equivale 'a queda do Muro de Berlim



JOSEPH STIGLITZ

A crise de Wall Street equivale à queda do Muro de Berlim

Para o prêmio Nobel de Economia de 2001, a crise financeira que atingiu Wall Street e os mercados financeiros de todo o mundo equivale, para o fundamentalismo de mercado, ao que foi a queda do Muro de Berlim para o comunismo. "Ela diz ao mundo que esse modelo não funciona. Esse momento assinala que as declarações do mercado financeiro em defesa da liberalização eram falsas", diz Stiglitz.
Nathan Gardels – El País

Joseph Stiglitz, prêmio Nobel de Economia em 2001, sustenta que a crise de Wall Street evidencia que o modelo de fundamentalismo de mercado não funciona. Para ele, a crise que sacudiu Wall Street é para esse modelo o equivalente ao que foi a queda do Muro de Berlim para o comunismo. Stiglitz critica a complexidade dos produtos financeiros que provocaram a crise e os incentivos ao risco dos sistemas de recompensa dos executivos.
Barack Obama afirma que o naufrágio de Wall Street é a maior crise financeira desde a Grande Depressão. John McCain diz que a economia está ameaçada, mas é basicamente forte. Qual deles têm razão?
Stiglitz – Obama está muito mais próximo da verdade. Sim, os Estados Unidos tem talentos, grandes universidades e um bom setor de alta tecnologia. Mas os mercados financeiros desempenham um papel muito importante, sendo responsáveis nos últimos anos por cerca de 30% dos lucros empresariais. Os executivos dos mercados financeiros obtiveram esses lucros com o argumento de que estavam ajudando a gerir o risco e a garantir maior eficácia ao capital. Por isso, diziam, mereciam rendimentos tão altos. Ficou demonstrado que isso não é certo. A gestão que eles executaram foi muito mal. Agora, o tiro saiu pela culatra e o resto da economia pagará porque as trocas comerciais cairão devido à redução do crédito. Nenhuma economia moderna pode funcionar bem sem um setor financeiro vibrante.
Assim, o diagnóstico de Obama, quando diz que nosso setor financeiro está em estado deplorável, é correto. E se está em um estado deplorável, isso significa que nossa economia está em um estado deplorável. Ainda que não levássemos em conta a comoção financeira, mas só a dívida doméstica, nacional e federal, isso já bastaria para ver a seriedade do problema. Estamos nos afogando. Se observarmos a desigualdade, que é a maior desde a Grande Depressão, o problema é sério. Se observarmos o estancamento dos salários, o problema é sério. A maior parte do crescimento econômico dos últimos cinco anos baseava-se em uma bolha do setor imobiliário, que agora estourou. E os frutos desse crescimento não foram repartidos amplamente. Em resumo, os fundamentos não são bons.
Qual deveria ser, na sua opinião, a resposta política ao afundamento de Wall Street?
Stiglitz – Está claro que necessitamos não só voltar a regular, mas também redesenhar o sistema regulador. Durante seu reinado como chefe do Federal Reserve, no qual surgiu essa bolha hipotecária e financeira, Alan Greenspan tinha muitos instrumentos ao seu alcance para freá-la, mas não conseguiu fazer isso.
Afinal de contas, Ronald Reagan escolheu-o por sua atitude contrária à regulação. Ele substituiu a Paul Volcker no Federal Reserve, conhecido por manter a inflação sob controle. O governo Reagan não acreditava que ele fosse um “liberalizador” adequado. Por conseguinte, nosso país sofreu os efeitos de escolher como regulador supremo da economia a alguém que não acreditava na regulação. De modo que, para corrigir o problema, a primeira coisa que precisamos é de líderes políticos e responsáveis que acreditem no papel da regulação. Além disso, precisamos estabelecer um sistema novo, capaz de suportar a expansão das finanças e dos instrumentos financeiros de um modo melhor que os bancos tradicionais.
Precisamos, por exemplo, regulamentar os incentivos. Eles têm que ser pagos baseando-se nos resultados de vários anos, e não no de apenas um, porque este último modelo fomenta as apostas. As opções de compra de ações fomentam a adulteração da contabilidade e é preciso frear essa prática. Em resumo, oferecemos incentivos para que se alimentasse um mau comportamento no sistema.
Além de freios, precisamos de faixas de controle. Historicamente, todas as crises têm estado associadas a uma expansão muito rápida de determinados tipos de ativos. Se conseguimos frear esse processo, podemos impedir que as bolhas cresçam de modo descontrolado. O mundo não desapareceria se as hipotecas crescessem 10% e não 25% anualmente. Conhecemos tão bem o patrão que deveríamos fazer algo para dominá-lo. Precisamos ainda de uma comissão de segurança para os produtos financeiros, assim como temos no caso dos produtos de consumo. O setor financeiro estava inventando produtos que não geriam o risco, mas sim o produziam.
Certamente, acredito na necessidade de uma maior transparência. No entanto, desde o ponto de vista dos critérios reguladores, esses produtos eram transparentes em um sentido técnico. Mas eram tão complexos que ninguém os entendia. Mesmo que fossem tornadas públicas todas as cláusulas destes contratos, elas não trariam a nenhum mortal alguma informação útil sobre seu risco. Muita informação equivale a nenhuma informação. Neste sentido, aqueles que pedem mais revelações como solução para o problema não entendem a informação. Se alguém compra um produto, necessita de uma informação simples e básica: qual é o risco. Essa é a questão.
Os ativos hipotecários que provocaram o caos estão em mãos de bancos ou fundos soberanos da China, Japão, Europa e países do Golfo. Como essa crise os afetará?
Stiglitz – É certo. As perdas das instituições financeiras européias com as hipotecas subprime foram maiores do que as verificadas nos Estados Unidos. O fato de os EUA terem diversificado esses ativos hipotecários por todo o mundo, graças à globalização dos mercados, suavizou o impacto interno. Se não tivéssemos disseminado o risco por todo o mundo, a crise seria muito pior. Uma coisa que agora se entende, a conseqüência dessa crise, é a informação assimétrica da globalização. Na Europa, por exemplo, não se sabia muito bem que as hipotecas norte-americanas são hipotecas sem lastro: se o valor da casa baixa mais que o da hipoteca, pode-se devolver a chave ao banco e ir embora. Na Europa, a casa serve de garantia, mas o tomador do empréstimo segue endividado, aconteça o que aconteça. Este é um dos perigos da globalização: o conhecimento é local, sabe-se muito mais sobre sua própria sociedade do que sobre as outras.
Qual é então, em última análise, o impacto do naufrágio de Wall Street na globalização regida pelo mercado?
Stiglitz - O programa da globalização esteve estreitamente ligado aos fundamentalistas do mercado: a ideologia dos mercados livres e da liberalização financeira. Nesta crise, observamos que as instituições mais baseadas no mercado da economia mais baseada no mercado vieram abaixo e correram a pedir a ajuda do Estado. Todo mundo dirá agora que este é o final do fundamentalismo de mercado. Neste sentido, a crise de Wall Street é para o fundamentalismo de mercado o que a queda do Muro de Berlim foi para o comunismo: ela diz ao mundo que este modo de organização econômica é insustentável. Em resumo, dizem todos, esse modelo não funciona. Este momento assinala que as declarações do mercado financeiro em defesa da liberalização eram falsas.
A hipocrisia entre o modo pelo qual o Tesouro dos EUA, o FMI e o Banco Mundial manejaram a crise asiática de 1997 e o modo como procedem agora acentuou essa reação intelectual. Agora os asiáticos dizem: “Um momento, para nós, vocês disseram que deveríamos imitar o modelo dos Estados Unidos. Se tivéssemos seguido vosso exemplo, agora estaríamos nesta mesma desordem. Vocês, talvez, possam se permitir isso. Nós, não”.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Em cinco edições, o SUPERE trouxe a Belo Horizonte os mais expressivos nomes que se transformaram em sinômino de sucesso em suas respectivas áreas de atuação.Tanto nas palestras magnas quanto nas palestras simultâneas, o público presente tem acesso às experiências únicas dos palestrantes convidados, tais como as fascinantes aventuras de Amyr Klink, a lideranção de Bernardinho, a criatividade, de Roberto Duailibi, o oportunismo de Stephen Kanitz, a genialidade de Melinda Davis, entre outros. 29 e 30 de setembro no Expominas. http://www.supereacminas.com.br/supere/

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Teoria clássica da administração segundo Henri Fayol

A Teoria Clássica da Administração foi idealizada por Henri Fayol. Caracteriza-se pela ênfase na estrutura organizacional, pela visão do Homem Econômico e pela busca da máxima eficiência. Sofreu críticas como a manipulação dos trabalhadores através dos incentivos materiais e salariais e a excessiva unidade de comando e responsabilidade. Paralelamente aos estudos de Frederick Winslow Taylor, Henri Fayol defendia princípios semelhantes na Europa, baseado em sua experiência na alta administração. Enquanto os métodos de Taylor eram estudados por executivos Europeus, os seguidores da Administração Científica só deixaram de ignorar a obra de Fayol quando a mesma foi publicada nos Estados Unidos. O atraso na difusão generalizada das idéias de Fayol fez com que grandes contribuintes do pensamento administrativo desconhecessem seus princípios.

Princípios Básicos

Fayol relacionou 14 princípios básicos que podem ser estudados de forma complementar aos de Taylor:

1- Divisão do trabalho - Especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da produção aumentando a produtividade.

2- Autoridade e responsabilidade - Autoridade é o direito dos superiores darem ordens que teoricamente serão obedecidas. Responsabilidade é a contrapartida da autoridade.

3- Unidade de comando - Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando contra-ordens.

4- Unidade de direção - O controle único é possibilitado com a aplicação de um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos.

5-Disciplina - Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas pra todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na organização.

6-Prevalência dos interesses gerais - Os interesses gerais da organização devem prevalecer sobre os interesses individuais.

7-Remuneração - Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da própria organização.

8-Centralização - As atividades vitais da organização e sua autoridade devem ser centralizadas.

9-Hierarquia - Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à risca uma linha de autoridade fixa.

10-Ordem - Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar pra cada coisa e cada coisa em seu lugar.

11-Eqüidade - A justiça deve prevalecer em toda organização, justificando a lealdade e a devoção de cada funcionário à empresa.

12-Estabilidade dos funcionários - Uma rotatividade alta tem conseqüências negativas sobre desempenho da empresa e o moral dos funcionários.

13-Iniciativa - Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo.

14-Espírito de equipe - O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que defendam seus propósitos.

Considerações sobre a Teoria Clássica

Obsessão pelo comando - Tendo como ótica a visão da empresa a partir da gerência administrativa, Fayol focou seus estudos na unidade do comando, autoridade e na responsabilidade. Em função disso, é visto como obcecado pelo comando.

A empresa como sistema fechado - A partir do momento em que o planejamento é definido como sendo a pedra angular da gestão empresarial, é difícil imaginar que a organização seja vista como uma parte isolada do ambiente.

Manipulação dos trabalhadores - Bem como a Administração Científica, fora tachada de tendenciosa, desenvolvendo princípios que buscavam explorar os trabalhadores. Esse foi um esboço básico sobre administração na visão de Fayol.

Posatdo por Jancler. 23/09/2008.

MOTIVE-SE PARA CRIAR, CRIE PARA MOTIVAR-SE

Você adora o que faz e, enquanto trabalha, nem vê o tempo passar? Se a sua resposta for "sim", pelos cânones da auto-ajuda, você poderia ser enquadrado na categoria dos profissionais motivados. Mas não sejamos assim tão simplistas, não é? Você pode realmente amar o que faz, mas a pressão por resultados é tamanha e os problemas são tantos que não dá para dizer que trabalha motivado. Você pode nem ver o tempo passar mesmo, mas não porque esteja motivado – e sim porque sua empresa está uma loucura, uma bagunça, e você mal consegue dar conta dos seus afazeres. Nestes tempos de profundas mudanças, alta competitividade e grandes pressões no interior das empresas, nem sempre é fácil encontrar motivação para trabalhar. Sua competência e seus esforços às vezes parecem insuficientes para fazer as coisas funcionarem como gostaria. E os problemas, então? Sugam sua energia. Você sai do trabalho exaurido, até com sentimento de culpa por não ter resolvido todas as pendências. O pior é que elas estarão à sua espera no dia seguinte, engrossando a lista de "pepinos" que certamente irão surgir. Se é assim que você se sente, provavelmente entrou numa espiral negativa em que as questões não solucionadas lhe causam desprazer, e o desprazer leva à desmotivação. A boa notícia é que o movimento dessa espiral pode ser revertido se você acrescentar um tempero especial ao seu trabalho: a criatividade. Segundo um professor de Psicologia da Universidade de Chicago, Mihaly Csikszentmihalyi, autor do livro Flow, pessoas que procuram desempenhar tarefas criativamente encontram mais prazer no que fazem. O prazer, por sua vez, é altamente motivador. Aí está a espiral positiva: criatividade, prazer e motivação. Antes de mais nada, é preciso que você analise a forma como vem tentando resolver seus problemas. Se normalmente fica ansioso ou transtornado para encontrar a solução, precisa aprender a fazer o que eu chamo de "distanciamento da situação". Em vez de ficar concentrado na questão, abra seu foco de visão para tudo que envolve o problema. Procure perceber todas as implicações que ele tem e analisá-lo por vários ângulos. Distanciar-se de um problema é como sobrevoar o congestionamento de helicóptero: você sai do caos, vê sua extensão e enxerga possíveis saídas. O que isso tem a ver com criatividade? Tudo. Quanto mais você se distancia mental e emocionalmente do problema, mais predisposto a ter idéias criativas se torna. Afinal, não é com a cabeça quente e os nervos exaltados que conseguirá ter uma inspiração, é? Bem, de nada adianta ficar "zen" diante dos problemas se você não exercitar sua criatividade para que ela se manifeste quando necessário. Um bom treino para isso é sempre procurar fazer coisas diferentes das habituais. Experimente um novo caminho para ir ao trabalho, assista a uma emissora de TV que nunca viu, compre uma revista nova, converse com um desconhecido. Enfim, dê a si mesmo a chance de surpreender-se com algo novo todos os dias. Fazer as coisas sempre do mesmo jeito nada mais é do que a exteriorização do modo como sua mente trabalha, sempre percorrendo as mesmas e consagradas trilhas de raciocínio. Ao mudar seus hábitos, você estará abrindo novas trilhas. Da mesma forma como você procura trazer novidade ao dia-a-dia, experimente fazer o seu trabalho de maneiras diferentes. Mude o jeito de encaminhar as coisas, procure alternativas para simplificar tarefas, crie novos procedimentos. Pessoas criativas estão sempre em busca de aperfeiçoamento naquilo que fazem e disso extraem seu prazer. O reconhecimento de que estamos fazendo nosso trabalho um pouco melhor a cada dia é altamente motivador. Para terminar, quero lhe dar uma dica para sustentar a espiral da criatividade, prazer e motivação. Diariamente, ao despertar, tenha pensamentos positivos, algo como "Hoje, apesar de tudo, eu serei feliz" ou "A criatividade sempre me ajuda a resolver as situações que encontro". As atitudes e pensamentos que temos nos primeiros minutos do dia determinam a qualidade de 80% do restante daquele dia. Não queira resolver todos os problemas de uma só vez; em vez disso, estabeleça metas realistas, comprometendo-se com o que é mais importante ou mais urgente. Com essas atitudes simples, você poderá terminar o dia satisfeito por ter cumprido seus objetivos e usado a criatividade. O que pode haver de mais motivador do que isso?
* Leila Navarro é palestrante motivacional no Brasil e no exterior. É autora de cinco livros, todos pela Editora Gente. Venceu o "8º Prêmio Top Of Mind Fornecedores de RH" na categoria "Palestrante do Ano", em 2005.

QUAL É O SEGREDO DAS MELHORES?

Fator humano - essas são duas palavras-chaves para qualquer organização nos dias de hoje, e não é difícil entender o porquê. Pouco adianta ter as melhores máquinas e tecnologia de ponta se não existem pessoas capacitadas, preparadas e motivadas para garantir os melhores resultados. Com isso, mais que uma cultura, ter os colaboradores como centro da empresa é uma estratégia de negócio que, sem dúvidas, beneficia os dois lados. E as organizações estão levando esse aspecto muito a sério. É isso que revela o recém-publicado Guia Você S/A Exame – As Melhores Empresas Para Você Trabalhar 2008, que traz um ranking das 150 empresas com melhores práticas e maior grau de satisfação dos colaboradores. "Especialmente nesse time de 2008, nós percebemos que as práticas de gestão estão mais sofisticadas. As empresas estão mais preocupadas em desenvolver, treinar e formar os seus funcionários", afirma Daniela Diniz, editora do Guia. "Mais que só oferecer um bom ambiente para trabalhar, com mimos e alguns agrados, elas estão com práticas mais consistentes." Daniela, que acompanhou de perto todas as fases da pesquisa, destaca uma característica muito importante existente nas melhores: a habilidade de identificar seus funcionários e as necessidades do grupo. "São empresas com culturas diferentes, segmentos diferentes; nacionais, multinacionais... Mas todas com a capacidade de conhecer e reconhecer seus funcionários, ouvi-los e identificar a necessidade apresentada por eles", garante. Outro ponto de extrema importância que ela afirma ter visto na maioria das 150 é a comunicação, que deve ser efetiva e para todos. "As outras categorias avaliadas na empresa fluem, recebem notas muito altas e são muito bem percebidas pelos funcionários se a comunicação flui bem", diz Daniela, que garante que uma boa comunicação sustenta grande parte do sucesso das ações organizacionais. "Quando há comunicação, a história é outra. Você fala com o líder de fábrica e tem a impressão que está falando com o presidente da empresa." CUIDANDO DO DESENVOLVIMENTO A pesquisa 2008 revelou que 95% das empresas, 15% a mais do que no ano passado, têm programas de educação corporativa para auxiliar no crescimento e no desenvolvimento dos profissionais. "Esse crescimento tem tudo a ver com o cenário em que as empresas se encontram hoje. Elas estão desesperadas por atrair e reter seus talentos. Então, é uma maneira de formarem esse profissional num mercado de escassez de talentos, ao mesmo tempo em que oferecem todo o suporte - o que naturalmente o retém na empresa", explica a jornalista. E não existe exemplo melhor do que aquela que conquistou o topo do ranking e foi considerada a melhor empresa para se trabalhar no Brasil: a Volvo. Sediada em Curitiba, ela tem ações e programas muito completos, inclusive de desenvolvimento - um dos motivos vitais para conquistar o primeiro lugar. "A Volvo tem um índice de felicidade dos funcionários muito alto. Os colaboradores dela estão muito, muito felizes com aquele ambiente. Além disso, ela teve notas boas e foi muito consistente em todas as categorias que nós avaliamos", afirma Daniela. Ela conta que, no ano passado, a empresa deu quatro salários extras para cada funcionário da fábrica pelo desempenho. "É tudo muito bem alinhado. A comunicação da Volvo também é um exemplo, então o que o diretor sabe, o operário também sabe - tudo está muito bem amarrado lá", conta a editora do Guia. O SEGREDO DELA Ser considerada a melhor não aconteceu por acaso. Foram ações, políticas e práticas diárias que garantiram à Volvo esse título cobiçado por qualquer empresa. Mas o principal, segundo o diretor de Recursos Humanos e Assuntos Corporativos, Carlos Morassutti, foi acreditar no seu maior capital: o fator humano. "O segredo foi acreditar que as pessoas podem, sim, fazer a diferença. Você pode ter mil práticas, mil políticas, mil ferramentas dentro de Recursos Humanos, mas se você não tiver essa crença e não levar isso na construção de um ambiente saudável, nada disso vai adiantar. Vai ser apenas modismo, sem resultados efetivos. Então, o que nós temos feito aqui é levar isso de uma maneira bastante séria, acreditando que as pessoas podem e fazem a diferença". A Volvo trabalha três pontos fortes: saúde, educação e plano de remuneração e benefícios. "O nosso programa de saúde não se limita a oferecer assistência médica, ele vai muito além. Tem, claro, assistência médica, odontológica, mas começa muito antes, no restaurante, nos programas de atividades físicas para funcionários e familiares. É um conjunto de coisas, e não ações isoladas", explica Morassutti. O trabalho na área de educação/desenvolvimento também é bem grande e conta com a parceria de renomadas instituições, como a Universidade Positivo e a Fundação Dom Cabral. "Além dos treinamentos aqui, a empresa oferece possibilidades de experiências fora do País", afirma o diretor de RH. E o terceiro grande programa da Volvo é o pacote de remuneração e benefícios, que está igualado ou acima das condições do mercado. Todas essas práticas refletem na satisfação dos colaboradores, visível e comprovadamente apaixonados pela empresa – um índice de 97% de orgulho. "Eu atribuo essa conquista ao clima que temos aqui. O nosso relacionamento realmente é leve, espontâneo. Eu não vou dizer que tudo é um mar de rosas, em qualquer empresa existem alguns problemas, mas de uma forma geral o clima é excepcional", garante Morassutti, que afirma também que a empresa não construiu o clima de um dia para o outro - são 31 anos trabalhando e criando uma história. O diretor de RH finaliza deixando bem claro que todas essas ações e políticas para os colaboradores são reflexos de um plano maior de excelência, que não atende apenas os funcionários, mas sim o público da empresa de uma forma geral. "Nós, como empresa, não estamos olhando apenas a questão do funcionário. Não vamos dizer que a razão da empresa estar aqui é para atender e proporcionar todas essas condições para os funcionários. Ela está aqui, sim, para fazer negócio, vender seus produtos, ganhar dinheiro, mas pode fazer isso de forma consistente, sustentada e se relacionando bem com todos os públicos - cliente, fornecedor, sociedade e funcionário. Nós, como empresa, estamos, sim, nessa jornada que é a busca da excelência, mas com todos os públicos."
(Catho online)

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Importância das vestimentas

Vestir-se bem não é qualquer um que consegue. Existem homens que fazem isso com maestria, sem ter ninguém por trás auxiliando, já outros não o fazem ou fazem mal. Muitos homens não se vestem bem e isso pode acarretar muitos danos, inclusive para a carreira profissional, por mais que defendam o contrário.

Alguns homens consideram uma futilidade e uma perda de tempo ter que simplesmente pensar em se vestirem bem. Esse caso é o mais complicado, já que os incluídos nesse universo, geralmente, acham isso e ponto. São difíceis de convencê-los do contrário – são os cabeças-duras! Só rachando a cabeça desse tipo no meio para persuadí-los sobre a importância de se vestir bem. E pior que a ignorância é continuar nela.

Ou em outro caso, até se esforçam, mas não são muito felizes nas suas escolhas. Há uma falta de apuro e, até mesmo, bom senso. No segundo caso, é bem mais fácil, porque nada que não se aprenda, estando disposto a isso.

Sem querer fazer enquadramentos e generalizações.

Embora, muitos profissionais, negligenciarem a importância da aparência para a carreira, vestir bem, em algum momento, pode até passar sim pela questão profissional, já que, hoje em dia, a aparência conta muito.

É óbvio que, profissionalmente, isso não é o mais importante, mas pode contribuir significativamente, já que o modo de se vestir reflete uma boa ou má apresentação pessoal. E, isso pode influenciar nas negociações, entrevistas, apresentações de produtos da empresa, nos treinamentos, entre outras situações, pois funciona como o cartão de visita do profissional. Além de ser como se a empresa estivesse se impondo através da imagem do profissional que a representa.

Outro fator importante é que o profissional vai estar em contato com alguns clientes pela primeira vez e aqui cabe aquele velho ditado: “a primeira impressão é a que fica”, se adequa bem a essa situação.

Vestir bem não é sinônimo de vestir totalmente formal ou gastar muito dinheiro. É claro que vestir ou não formal em uma empresa, vai depender de vários fatores: do tipo de empresa, do cargo, do dia (se tem algum evento ou negócio/reunião importante), entre outros.

Já a questão de gastar muito dinheiro para se vestir bem é um mito, já que você pode ter algumas “roupas figurinhas” no seu guarda-roupa, diversificando e alternando entre elas e, atualmente, há vários lugares onde se é possível comprar roupas boas, bonitas e baratas.

Enfim, hoje o profissional, além de procurar saber muito sobre a sua área de atuação, deve também possuir um conhecimento integral e isso também pela aparência. O investimento na carreira não está apenas em cursos (graduação, especializações, línguas, MBA), mas inclui a questão da aparência. Assim, invista também no seu modo de vestir. Isso pode abrir muitas portas. Imagem é tudo, sede é nada!

texto retirado do site Mulher digital

link:

http://www.mulher.palpitedigital.com.br/homens-e-a-importancia-do-vestir-para-a-carreira/